3. Capítulo III – Como funciona o VoIP





Há muitos anos que se sabe que mandar um sinal para remotas distâncias pode ser feito também por meio digital. Antes de mandar, é preciso que se digitalize através de um conversor analógico digital, aí então enviá-lo, e então, no destino seja feita a conversão de digital para analógico com a ajuda de outro conversor para que seja possível seu uso. O VoIP trabalha desta maneira, digitalizando a voz em pacotes de dados, mandando-os e então convertendo-os novamente em voz no destino.

O conceito original é relativamente simples: trata-se de transformar a voz em pacotes de informação manejáveis por uma rede IP.

Graças a outros protocolos de comunicação, é possível reservar determinada largura de faixa dentro da rede para que a qualidade da comunicação seja garantida.

O formato digital pode ser mais bem controlado: pode ser comprimido, roteado, convertido a um formato melhor e etc.; também é possível notar que o sinal digital é mais tolerante a ruídos que o analógico.

A principal vantagem do uso do VoIP é o não pagamento das taxas de ligações para longas distâncias, já que o usuário estará conectado a sua rede local PSTN, e esta a uma rede IP, portanto, a ligação estará sendo taxada como local, fazendo com que a economia seja grande.

O grande problema enfrentado pelos usuários e fabricantes de equipamentos para gerenciar a voz por redes IP é por ser, este tipo de comunicação, extremamente sensível a atraso, pois, se houver um atraso significativo na transmissão, devido a filas nos roteadores, por exemplo, a interatividade, essencial nesta operação, acaba, e com ela toda a vantagem de custo em relação a ligações feitas por comutação de circuitos acaba não sendo mais tão atraentes assim.