Conclusão

    A rede de energia elétrica atual deixa a desejar. Com o avanço da tecnologia, não podemos mais ficar presos a um sistema antiquado, ineficiente e pouco flexível. As reservas de combustíveis fósseis não são ilimitadas e juntamente com a desinformação dos consumidores, encaminhamo-nos em direção à escassez de energia. Uma outra questão seria o fato das energias renováveis não serem devidamente exploradas, por apresentarem uma produção de energia inconstante.

    Visando solucionar estes problemas, surge o conceito de Smart Grid. Suas vantagens sobre a arquitetura atual são indiscutíveis e necessárias. Apesar de aparentar ser uma solução simples, devido à vasta disponibilidade de recursos tecnológicos em mãos, não devemos nos apressar. Para que seja viável, o Smart Grid deve ser desenvolvido com segurança desde sua concepção até sua implementação.

    Se os algoritmos, protocolos e dispositivos físicos não forem seguros, as consequências alcançariam proporções incalculáveis. Devido a sua escala e complexidade, os vetores de ataque são muitos e suas finalidades são diversas. Por mais bem desenvolvido que seja o sistema, este deverá ser atualizado com frequência e a monitoração terá que ser constante, já que trata-se de uma rede remota e de acesso público.

    Dessa forma, a implementação dessa nova rede elétrica só trará benefícios se as devidas medidas de seguranças forem tomadas. Se a rede funcionar como planejado e se os ataques forem contidos, os proveitos serão inúmeros e imensuráveis.