Introdução

Como o próprio nome sugere, a identificação por radiofrequência (RFID) é uma tecnologia de identificação automática realizada a partir de sinais de rádio. Sistemas que a utilizam são aqueles que fazem uso de ondas de rádio para realizar transferência e armazenamento de dados entre um centro de comando e uma tag (etiqueta) presa a um objeto, identificando-a e rastreando-a automaticamente, sem a necessidade de contato físico ou visual.

Tag
Figura.1 - Exemplo de uma tag.

A principal motivação para a utilização da RFID vem da necessidade de obter informações de objetos em movimento, em locais insalubres ou em qualquer tipo de processo que impeça a utilização de código de barra. Atualmente, essa tecnologia tem ampla aplicabilidade em inúmeros setores industriais, de distribuição, de identificação e controle de acesso, possibilitando eficácia e eficiência.

Chave
Figura.2 - Exemplo de utilização de RFID.

História

O que poucos imaginam é que essa tecnologia não é tão nova assim. As primeiras identificações por radiofrequência surgiram na década de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, em radares que detectavam a aproximação de aviões. Esses sistemas de radares foram utilizados pelos alemães inclusive para diferenciar aviões inimigos de aliados, pois foi verificado que o girar de um avião modificava o sinal que seria retransmitido ao radar. Algum tempo depois, os britânicos criaram o sistema IFF (Identify Friend or Foe) no qual identificadores eram instalados em seus aviões e transmitiam um sinal para o radar sinalizando que eram aliados.

Radar
Figura.3 - Radar por RFID.

Contudo, somente nos anos 70 que o primeiro aparelho que utilizava RFID foi patenteado por Mario Cardullo ao criar uma etiqueta ativa com memória regravável. Mas foi a partir dos anos 80 que os estudos na área começaram a crescer em centros de pesquisa como o Massachusetts Institute of Technology (MIT). Dessa forma, foi criado em 1999 no MIT o Auto-ID Center, um grupo de pesquisa na área de RFID.

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