Nos dias de hoje, todas as tecnologias apresentadas estão elevando o processo de gestão estratégica a um novo patamar para os gestores e trazendo um novo desafio na gestão corporativa. A Inteligência do Negócio vem transformando particularmente o processo de gestão estratégica a medida que utilizar toda informação disponível como base para a realização de mudanças fundamentais dentro da empresa com a fidelização de novos clientes, criação novos mercados e oferecendo produtos alinhados com o desejo do mercado (Olszak, et al; 2004)

A IBM estima que em 2020 haverá um número 300 vezes maior de informações no mundo do que o que tínhamos em 2005, e está em nossas mãos decidir o que fazer com toda essa informação disponível (The Guardian, 2014). Observando esses impressivos dados, torna-se plausível inferir que dados vão ser essencialmente os mais novos recursos naturais do século XXI, em grande demanda. Aquela corporação que for capaz de utilizar os dados que possui de forma inteligente, conseguirá, por exemplo, saber como melhorar um produto, quais estratégias de marketing tem funcionado de maneira mais eficiente, quais são os cortes de gastos que podem ser efetuados para tornar o negócio mais eficiente financeiramente, como produzir mais evitando o desperdício de recursos, como agir face a concorrência e a melhor forma de atender o cliente e suas constantes demandas dinâmicas.

Um sinônimo ao conjunto de soluções tecnológicas apresentados (Big Data, Mineração de Dados e Inteligência do Negócio) é o termo de Big Data & Analytics (IBM). Big Data & Analytics se refere basicamente a análise e interpretação de grandes volumes de dados através da tecnologia de Big Data (IBM).

O uso do Big Data & Analytics já foi inclusive abordado em filmes como uma ferramenta na gestão estratégica, no filme Moneyball (O Homem que Mudou o Jogo), no qual o gerente de um time de beisebol usa o Big Data para reunir um elenco de primeira linha com poucos recursos financeiros. (IMDB)

Como já foi dito, informação sempre foi sinal de poder, (The Guardian, 2010) e deste modo, as empresas vem se beneficiando da análise de toda essa informação disponível no mundo para traçar dentro de sua gestão estratégica objetivos e prognósticos mais alinhados com a realidade. No mundo corporativo, decisões que antes eram baseadas em suposições, agora podem ser feitas com base nos dados coletados.