Embora seja uma tecnologia ainda pouco explorada, a UWB adota alguns conceitos e possui características em comum com dispositivos mais antigos. A teoria que sustenta as tecnologias sem fio é o eletromagnetismo, área de grandes gênios como Ampère, Maxwell e Tesla. Alguns dos pioneiros do rádio utilizavam rádios operados por fagulhas, que se assemelham de maneira rudimentar à transmissão por impulsos do UWB. Devido à facilidade de construção, o rádio utilizado por Guglielmo Marconi (1874 - 1937), na figura 1, para fazer a primeira transmissão transatlântica em 1899 operava por fagulhas. Marconi foi o precursor das comunicações via rádio, e seu trabalho foi premiado com um Nobel da Física em 1909. Infelizmente o aproveitamento da banda para transmissão de uma grande taxa de dados só se deu muito depois, com o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos com tempos de resposta compatíveis com altas frequências.

  A UWB só  tornou a ser utilizada para novos fins por volta dos anos 60, principalmente para radares militares. Durante os anos 70, a invenção de receptores de pulso mais sensíveis para substituir osciloscópios de amostragem contribuiu grandemente para o desenvolvimento de tecnologias de comunicação UWB e as primeiras patentes nessa área começaram a ser concedidas.

  Durante os anos subsequentes a UWB foi aplicada nas mais diversas áreas, como detectores de colisão, sistemas de posicionamento e altimetria.

  Um grande impulso foi dado nos últimos anos com a regulamentação de faixas de operação para a UWB e tal tecnologia se torna uma expectativa para substituir redes atuais, sendo muito útil para conectar periféricos ao computador e conectar dispositivos multimídia em uma pequena região de alcance.