Eficiência
     Podemos ter uma idéia do nível de eficiência do UWB ao analisar sua capacidade espacial (ou eficiência espacial), que é uma medida da taxa de transferência por metro quadrado, em bps/m².  Comparativamente ao Bluetooth, a capacidade espacial do UWB é muito maior. Um sistema Bluetooth consegue uma velocidade agregada de até 10Mbps (10 operações simultâneas dentro dos 10m de abrangência do sinal, com picos individuais de 1Mbps). Em um raio de 10m, isso corresponde a uma capacidade espacial de aproximadamente:

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     No mesmo raio de 10m, o UWB permite a existência de 6 operações simultâneas transferindo a picos de 50Mbps, ou seja, com velocidade agregada de 300Mbps. Sua capacidade espacial é de aproximadamente:

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     Ou seja, o UWB possui uma eficiência espacial cerca de 30 vezes maior.
     A vocação do UWB para a alta eficiência pode ser comprovada pela teoria de Shannon, que relaciona a capacidade do canal à largura de banda na seguinte fórmula:

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onde:
     C = capacidade do canal, em bit/s;
     B = largura de banda, em Hz;
     S = potência do sinal, em watt;
     N = potência do ruído (noise), em watt.
    
     Um fato preocupante em relação a sinais de baixa potência é a sua relação sinal-ruído (S/N) inerentemente baixa. Entretanto, a capacidade do canal, como visto na fórmula, varia de forma apenas logarítmica com a relação sinal-ruído, enquanto que se relaciona de maneira linear com a largura de banda. A eficiência de um canal de baixo sinal-ruído pode então ser compensada facilmente por uma grande largura de banda, exatamente como acontece no UWB.