Para um melhor entendimento do que representam as antenas inteligentes, é feita uma comparação com o funcionamento da cabeça de uma pessoa.

A cabeça é equipada com um par de orelhas para recepção de sinais, uma boca para a emissão de sinais, e um cérebro responsável pelo processamento desses sinais.

1º Caso:

Agora imagine-se em um campo aberto com seus olhos fechados. A uma certa distância, há um pessoa falando com você. Com a intenção de ouvir melhor essa pessoa, você vira a sua cabeça em direção a ela. Você é capaz de determinar a direção da voz devido à diferença de atraso da chegada da voz em cada um dos ouvidos. O cérebro decodifica essa diferença e te diz a direção da fonte sonora. Assim, você fica na melhor posição para falar, de modo que a outra pessoa aproveite a sua voz ao máximo, e vice-versa.

2º Caso:

Considere agora que você está em uma festa com muito barulho em volta. No outro lado da sala, há um amigo seu tentando chamá-lo pelo seu nome. Você irá escutar porque reconhece a voz do seu amigo produzindo o som, e porque o seu nome é o som mais facilmente reconhecido por você. O seu nome é o seu código. Seu cérebro decifrou essa informação a partir de todo o barulho presente na festa. Você vira sua cabeça para focar no origem do som do seu nome e aumenta o tom da sua voz para responder. Ao fazer isso, você adiciona mais ruído ao ambiente já barulhento, e torna outras conversar paralelas, além da sua, mais difíceis de prosseguir.

A partir do exposto, é possível imaginar o quão mais fácil seria para todos se a comunicação entre você e seu amigo fosse feita sem necessidade de aumentar o volume da voz.

Uma maneira de fazer isso seria que você e seu amigo se equipassem com microfones direcionais e altamente sensíveis. Se ambos estivessem com tais equipamentos, seriam necessários apenas sussurros para que você e seu amigo conversassem em meio ao barulho do ambiente.

A premissa de funcionamento das Antenas Inteligentes é semelhante à maneira descrita para as cabeças das pessoas do exemplo.