Em uma época em que os sistemas computacionais estão presentes em diversas áreas da vida do homem, a segurança desses sistemas tem sido motivo de preocupação. É neste cenário que surgem as tecnologias de identificação biométrica que estão revolucionando os meios de segurança, pois oferecem uma maior resistência a fraudes e um maior número de opções para que o usuário escolha a que se adapta melhor à sua aplicação. Sendo assim, a escolha correta do tipo de sistema é dependente basicamente do nível de segurança que a aplicação necessita, mas deve também levar em consideração o tempo do processo, freqüência de uso do sistema, custo, tempo de treino, etc.

Dentre todos esses métodos biométricos, para aplicações que exigem uma maior segurança, destacam-se os sistemas baseados na identificação pela íris e pela retina, pelo fato de possuírem uma maior unicidade. Mesmo a identificação retinal possuindo a maior confiabilidade e precisão e apresentando um menor risco de fraude, por ser uma técnica muito invasiva, tende a ser menos aceita pela sociedade como um todo. Por sua falta de amigabilidade, a identificação retinal não deverá ser uma realidade como método de identificação ubíquo. Este método então, tem aberto as portas para o uso da identificação por íris, que é uma técnica que também possui alta confiabilidade e é menos invasiva.