2. Cartões Magnéticos

Também conhecidos como cartões de tarja magnética, são o tipo mais comum não só por serem extremamente baratos, mas porque já existe uma infra-estrutura consolidada para a leitura desses cartões, como nos terminais dos bancos, por exemplo. Os terminais preparados para lerem Smart Cards estão aptos a lerem cartões magnéticos, mas os caixas eletrônicos mais antigos não foram projetados para receberem um cartão inteligente.

Um cartão com fita magnética é formado por plástico e uma tarja na parte de trás do cartão, com partículas que podem ser magnetizadas. Essa tarja apresenta três faixas (a capacidade e densidade de cada uma delas é mostrada na tabela 2.1), onde as informações são armazenadas. Todas as faixas são de leitura, mas a faixa três também é de escrita. No entanto, ela não é muito utilizada. A leitura das faixas é feita quando o cliente ou funcionário passa o cartão, assim como uma antiga fita cassete, sendo que não é necessário nenhum mecanismo para movimentar a fita, apenas a própria mão.

Capacidade Densidade
(bits por polegada)
Faixa 1 79 caracteres 210 bpi
Faixa 2 40 caracteres 75 bpi
Faixa 3 107 caracteres 210 bpi

Tabela 2.1 - Capacidade e Densidade das três faixas

Como qualquer dispositivo, os cartões magnéticos também estão sujeitos a erros. Se não houver um mínimo de cuidados, os dados ali presentes poderão ser perdidos. Mantê-lo desprotegido faz com que a tarja acabe sendo arranhada, impedindo que a leitura seja feita. Por se tratar de uma fita magnética, sua exposição a algum imã desmagnetiza a tarja e elmina todas as suas informações.

Figura 2.1 - Cartão com tarja magnética.

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