2.3 Evolução através do tempo
Até a década de 70, a virtualização atuava no
sentido de viabilizar computadores pessoais até então muito caros. Os antigos
mainframes eram divididos através de time-sharing
(tempo compartilhado) entre usuários que usavam ambientes de aplicação
totalmente diferentes. No entanto, com os avanços da tecnologia implicando em
diminuição dos preços, o acesso às máquinas se tornou mais barato, essa técnica
perdeu força.
A indústria de computadores
pessoais evolui de forma a difundir a computação pelo mundo. Adquirir um
computador já não era tão custoso e, por vezes, era mais interessante utilizar
uma máquina por processo. Um programa executado em um ambiente virtual pode ser
menos eficiente que se executado direto em uma máquina real, pois a
virtualização tem um limite físico. Logo, essa técnica foi parcialmente
superada nas décadas de 80 e 90.
No caminhar dessa evolução, então, os
computadores passaram a ter muita capacidade em pouco preço. Em muitos casos
passou a ser viável ter um processador com a capacidade muito maior que a
necessária, o que gerou muita ociosidade. A virtualização ressurgiu a fim de
aproveitar esses recursos. Ainda, com a evolução das redes de computadores
usuários podem utilizar máquinas virtuais remotas.
Outros fatores também
influenciam esse crescente interesse. Máquinas virtuais criam aspectos
interessantes quanto à segurança, confiabilidade, disponibilidade, balanceamento
de carga e suporte a softwares legados. Esses últimos são programas muito
antigos e de difícil atualização, projetados para funções críticas dos sistemas
computacionais e, naturalmente, desconhecem invenções mais recentes.
| Top
| Next