1. Introdução

 2. Histórico

 3. Formatação

 4. Funcionamento

 5. Sistema de Dados

 6. Tecnologias

     6.1 Fibre Channel
     6.2 SCSI
     6.3 Serial ATA
     6.4 ATA
     6.5 CE - ATA

 7. RAID

 8. Fabricantes

 9. Extras

 10. Conclusão

 11. Bibliografia

ATA

Um acrónimo para a expressão inglesa Advanced Technology Attachment, é um padrão para interligar dispositivos de armazenamento, como discos rígidos e drives de CD-ROMs. A evolução do padrão fez com que se reunissem em si várias tecnologias antecessoras, como:

* (E)IDE - (Extended) Integrated Drive Electronics
* ATAPI - Advanced Technology Attachment Packet Interface
* UDMA - Ultra DMA

Com a introdução do Serial ATA em 2003, o padrão ATA original foi retroactivamente renomeado para Parallel ATA (ATA Paralelo, ou PATA).
Este padrão apenas suporta cabos até 19 polegadas (450 mm), embora possam ser adquiridos cabos de maior comprimento, e é a forma menos dispendiosa e mais comum para este efeito.
Embora o standard tenha tido a designação ATA desde sempre, o mercado inicial divulgou a tecnologia como IDE (e sucessora E-IDE). Embora estas designações fossem meramente comerciais e não standards oficiais, estes termos aparecem muitas vezes ao mesmo tempo: IDE e ATA. Com a introdução do Serial ATA em 2003, esta configuração foi retroactivamente renomeada para Parallel ATA (ATA Paralelo) referindo-se ao método como os dados eram transferidos pelos cabos desta interface.

O interface foi projetado inicialmente apenas para conectar discos rígidos; com o advento de outros tipos de dispositivos de armazenamento — nomeadamente os de suporte amovível, como drives de CD-ROM, tape drives, e drives disquetes de grande capacidade, como as ZIP — obrigou à introdução de extensões ao padrão inicial. É assim que surge a extensão ATAPI (do inglês Advanced Technology Attachment Packet Interface), cuja designação formal seria ATA/ATAPI.

A evolução do acesso PIO para o DMA marcou uma nova transição de Processamento CPUs mais rápidos, já que o método obrigava ao CPU a ler as words individualmente, muito problemático quando o acesso se fazia a endereços fora da memória cache. Esta era a principal razão do fraco desempenho do ATA face ao SCSI ou outros interfaces. Assim, o DMA (e o sucessor Ultra DMA ou UDMA) reduziam drasticamente o consumo de CPU necessário para operações de leitura ou escrita nos discos, permitindo transferências de dados diretas entre o dispositivo e a memória, evitando sobrecarregar o CPU.

O ATA foi progressivamente esbarrando em barreiras-limite da quantidade de dados que podia transferir. No entanto, a maioria seria suplantada por soluções novos sistemas de endereçamento e técnicas de programação. Algumas destas barreiras incluem: 504 MB, 8 GB, 32 GB e 137 GB. Várias outras barreiras deveram-se a más concepções de drivers e camadas de entrada/saída nos sistemas operacionais. Inclusive, as barreiras enunciadas surgiram devido a implementações da BIOS muito fracas, o que se compreende já que a evolução dos discos entre o intervalo 1GB-8GB se dava de forma muito lenta, pelo que não era pouco razoável pensar que esse limite não seria excedido durante o tempo de vida da controladora — o mesmo já não se pode dizer para os limites subsequentes.

 
Principal Grupo de TeleInformática e Automação Departamento de Eletrônica Escola Politécnica Universidade Federal do Rio de Janeiro