1. Introdução

 2. Histórico

 3. Formatação

 4. Funcionamento

 5. Sistema de Dados

 6. Tecnologias

 7. RAID

 8. Fabricantes

 9. Extras

 10. Conclusão

 11. Bibliografia

HISTÓRICO

1832-1952

Charles Babbage e Lady Lovelace apresentam a primeira máquina de calcular chamada Analytical Engine. A engenhoca previa o usoo de cartões perfurados para as instruções e uma capacidade de memorização de 100 números decimais de até 50 dígitos.

Sir Charles Wheatstone usava uma fita de papel para memorizar os dados. Esta técnica era similar aos cartões perfurados, exceto pelo fato deque essa fita era feita para ser presa continuamente pela máquina.

Hermann Hollerith pesquisava um método mais veloz para fazer o censo nos Estados Unidos. Seu método consistia em usar uma ficha para memorizar os dados, e introduzir essas fichas no computador, que calculava os resultados. Hollerith fundou assim a “Tabulating Machine Company”, empresa que se tornou em seguida a “International Business Machines” (IBM).

1952-1970

A primeira fita magnética para a memorização de dados foi apresentada pela IBM. A fita magnética era notavelmente mais veloz do que os cartões perfurados.

A IBM apresenta o RAMAC 305, que era capaz de memorizar cinco milhões de caracteres (cinco MB), em cinqüenta discos, cada um com 61 centímetros de diâmetro. Os cabeçotes de memorização chegavam a qualquer lugar do disco, sem necessariamente ler as informações intermediárias.Após isso, tornou-se possível o uso de computadores para a reserva de passagens aéreas, operações bancárias, medicina e também para vôos espaciais.

Com a introdução da primeira unidade de memorização com suportes removíveis, chegava cada vez mais rápido o fim da era dos cartões perfurados. Cada disco podia conter até dois milhões de caracteres (2 MB), mais do que poderia conter em 25000 cartões perfurados.

A redução da distância entre o cabeçote e o disco possibilitou uma maior densidade de memorização, podendo escrever as informações mais próximas, de um modo que ocupassem menos espaço.

A invenção do floppy disk abre as portas para a era portátil dos suportes, favorecendo o desenvolvimento dos computadores desktop.

1971-1980

A introdução do drive Winchester 3340, estabelece o novo padrão para a indústria nesse campo para a próxima década. Era formado por duas bobinas, e tinha uma capacidade de memorização de 30 milhões de caracteres (30 MB) cada uma.

Foi usado também pela primeira vez um método que permitia de elevar o fluxo de leitura de dados para 160 Kb por segundo.

Em seguida foi introduzido o RAID (Redundant Arrays of Independent Disks),  que usava dois ou mais drives para garantir a tolerância aos defeitos e maior espaço de armazenamento.

O gerenciamento hierárquico de unidades de armazenamento permitiu a migração dos dados pouco usados do disco para um disco menor, porém menos custoso.

1981-1990

A tecnologia de fitas permitiu a introdução do primeiro drive comercial, capaz de ler e escrever três milhões de caracteres por segundo. Ela oferecia uma capacidade de memorizações maior que 6000 vezes por polegadas quadradas em respeito àquelas do RAMAC.

Começou a ser difundinda uma primeira forma de compressão de dados, fazendo economizar tempo e dinheiro aos usuários.

O Data Facility Storage Management Subsystem (DFSMS) foi o primeiro ambiente automático para o controle de sistemas de armazenamento.

A capacidade de memorização em fitas magnéticas chega a um gigabyte por polegadas quadradas (equivalente a 6,452 centímetros quadrados). O uso de buffers eletrônicos aumenta o ritmo de leitura/escritura dos dados a 3 megabyte por segundo.

Desde 1991 aos dias de hoje

Foi inventado o primeiro disco de 3,5 polegadas capaz de memorizar um gigabyte de dados. Pela primeira vez um dispositivo foi capaz de memorizar 354 milhões de bits por polegada quadrada.

Um alto nível de computação paralela, uma cache multi nível, a introdução do RAID 5, e componentes duplos permitem um excelente nível de memorização em mainframes.

Chegamos a densidade recorde de três bilhões de bit por polegada quadrada em dispositivos magnéticos.

 
Principal Grupo de TeleInformática e Automação Departamento de Eletrônica Escola Politécnica Universidade Federal do Rio de Janeiro