Cloud Computing

2)Tipos em Cloud Computing:

Saindo um pouco do subjetivo e abstrato, vejamos o que acontece de concreto. A Cloud Computing é dividida em tipos de serviços. Temos entre eles, os principais:

  • IaaS: Infrastructure as a Service;
  • PaaS: Platform as a Service;
  • SaaS: Software as a Service;

IaaS

Também referenciado como HaaS (Hardware as a Service), é a disponibilização de máquinas virtuais para o cliente, com recursos de processamento, armazenamento de dados, servidores e componentes de rede. Aqui fica claro que o fornecedor “aluga” suas máquinas para o cliente, que paga por utilização ou tempo de utilização.
O ambiente computacional completo que o cliente necessita é fornecido, de maneira que a não é mais preciso se preocupar com os custos de manutenção ou atualização do hardware utilizado. Atualmente, manter a pesada estrutura de TI de uma empresa não é algo fácil ou barato. Portanto, a IaaS é um modelo de Cloud Computing muito interessante para todos os tipo de empresa, principalmente as maiores. O cliente acessa os recursos geralmente através de um ambiente virtual também fornecido pelo serviço.

SaaS

Diferente do IaaS, que disponibiliza os recursos de hardware, aqui vemos a disponibilização somente do software. No SaaS o cliente “aluga” o software, ou seja, o software é oferecido como um serviço, assim, o usuário não precisa adquirir licença e paga somente o que utiliza ou pelo tempo de utilização, como uma assinatura.  Todos os recursos de hardware ficam por conta do fornecedor, aonde rodam os servidores que fornecerão o serviço.
Dessa forma, o cliente economiza muito em hardware, pois o processamento é todo feito pelos servidores do serviço, e paga um preço relativamente barato pela utilização do programa.
Ao longo prazo, o sistema de SaaS é lucrativo tanto para o cliente quanto para o fornecedor. No lado do cliente somem as preocupações com manutenção de software, atualização, e demais custos. Já no lado do fornecedor acontece que este obtém uma receita com as assinaturas dos clientes, que podem crescer muito em número pela popularização do software pela rede.
Ambos os lados são favorecidos. O fornecedor não se preocupa tanto em vender o software, mas em aprimorá-lo, atualizá-lo. Isso faz com que o cliente tenha sempre um serviço bom sem se preocupar com gastos extras. O Google Docs e o Gmail são exemplos de SaaS.

PaaS

Neste conceito é fornecida toda a plataforma e ambiente de desenvolvimento para o cliente. Ou seja, são fornecidos os recursos de codificação, debug, compilação, testes, entre outros, fechando todo o ciclo de desenvolvimento. Isso nos traz à mente a época dos mainframes, e é exatamente isso. O cliente paga ou aloca somente os recursos necessários, sem desperdício de hardware ou limites de processamento, para o desenvolvimento de seus softwares. São alugados servidores e serviços associados como máquinas virtuais para executar aplicações existentes ou desenvolver e testar novas.
Aqui vemos vantagens como: sistemas operacionais podem ser facilmente trocados ou atualizados; um grupo de desenvolvedores geograficamente distantes podem trabalhar juntos no mesmo projeto de software; com a unificação da necessidade de processamento (servidor fornecido), não é preciso investir em hardware para cada ponto de desenvolvimento; os serviços podem ser acessados em escalas internacionais; o consumidor escolhe tudo o que vai instalar na máquina fornecida.