Redes amigo-a-amigo (friend-to-friend)
Uma
rede
amigo-a-amigo
(F2F,
“friend-to-friend”) é um caso especial de
rede
P2P, onde o nó faz uma conexão direta apenas com
usuários conhecidos,
isto é, expressamente autorizados pelo próprio
usuário.
Ao contrário das redes P2P mais populares, os usuários de uma rede F2F não são capazes de identificar usuários da rede que não estejam dentro do círculo de usuários conhecidos. Desta forma, uma rede F2F pode crescer livremente sem comprometer a privacidade de seus usuários. Para garantir a segurança no compartilhamento de informação, podem ser utilizados senhas ou assinaturas digitais, a fim de prover autenticação, além de oferecer conexão criptografada e protegida contra ataques do tipo “homem-do-meio” (man-in-the-middle). Como há ligação direta entre os usuários, é possível utilizar criptografias alternativas de altíssimo nível de segurança, a partir, por exemplo, de discos HDD (disco rígido) ou SSD (disco de estado sólido) criptografados.
Além da segurança, outra grande vantagem das redes F2F é a diminuição no número de usuários que baixam muitos arquivos, mas não não fazem uploads, consumindo a banda da conexão sem dar nada em troca. Como cada usuário tem um alcance limitado a apenas seu círculo de amigos, há a tendência de se usar os recursos disponíveis de forma mais respeitosa, provendo um uso mais racional da rede.
Redes F2F podem, ainda, receber configurações avançadas a fim de aumentar sua usabilidade. Por exemplo, um usuário pode enviar de forma automática, para todos os seus amigos, um pedido de um determinado arquivo. Mesmo que seu círculo de amizades seja incapaz de fornecê-lo, cada uma delas pode, em seu socorro, redistribuir o pedido, ampliando a base de busca exponencialmente.
Entretanto, também há desvantagens no uso de redes F2F, em relação às redes P2P mais tradicionais. Os nós que interligam a rede necessitam ser conectados manualmente, enquanto, para que os arquivos continuem ativos, os usuários precisam rodar o cliente todo o tempo, tornando a manutenção da rede complicada e instável. Algumas soluções para redes P2P resolvem (ou ao menos diminuem) estes problemas lançando mão de recursos em nuvem (cloud computing), armazenando parte ou mesmo todos os arquivos em servidores privados.
Ademais, em localidades onde o uso de redes P2P é restrito, ou mesmo proibido, as redes F2F não são capazes de oferecer segurança e privacidade adicionais aos seus usuários, em relação às redes P2P tradicionais. Embora o usuário não possa ser identificado dentro da rede, um agente externo com acesso aos dados de conexão do mesmo – uma companhia telefônica, por exemplo – é capaz de identificar padrões de compartilhamento P2P de arquivos, pois não este mecanismo de segurança não foi incorporado ao F2F. Entretanto, a criação de uma rede F2F segura é possível, como os pesquisadores da Vrije Universiteit mostraram.
Ao contrário das redes P2P mais populares, os usuários de uma rede F2F não são capazes de identificar usuários da rede que não estejam dentro do círculo de usuários conhecidos. Desta forma, uma rede F2F pode crescer livremente sem comprometer a privacidade de seus usuários. Para garantir a segurança no compartilhamento de informação, podem ser utilizados senhas ou assinaturas digitais, a fim de prover autenticação, além de oferecer conexão criptografada e protegida contra ataques do tipo “homem-do-meio” (man-in-the-middle). Como há ligação direta entre os usuários, é possível utilizar criptografias alternativas de altíssimo nível de segurança, a partir, por exemplo, de discos HDD (disco rígido) ou SSD (disco de estado sólido) criptografados.
Além da segurança, outra grande vantagem das redes F2F é a diminuição no número de usuários que baixam muitos arquivos, mas não não fazem uploads, consumindo a banda da conexão sem dar nada em troca. Como cada usuário tem um alcance limitado a apenas seu círculo de amigos, há a tendência de se usar os recursos disponíveis de forma mais respeitosa, provendo um uso mais racional da rede.
Redes F2F podem, ainda, receber configurações avançadas a fim de aumentar sua usabilidade. Por exemplo, um usuário pode enviar de forma automática, para todos os seus amigos, um pedido de um determinado arquivo. Mesmo que seu círculo de amizades seja incapaz de fornecê-lo, cada uma delas pode, em seu socorro, redistribuir o pedido, ampliando a base de busca exponencialmente.
Entretanto, também há desvantagens no uso de redes F2F, em relação às redes P2P mais tradicionais. Os nós que interligam a rede necessitam ser conectados manualmente, enquanto, para que os arquivos continuem ativos, os usuários precisam rodar o cliente todo o tempo, tornando a manutenção da rede complicada e instável. Algumas soluções para redes P2P resolvem (ou ao menos diminuem) estes problemas lançando mão de recursos em nuvem (cloud computing), armazenando parte ou mesmo todos os arquivos em servidores privados.
Ademais, em localidades onde o uso de redes P2P é restrito, ou mesmo proibido, as redes F2F não são capazes de oferecer segurança e privacidade adicionais aos seus usuários, em relação às redes P2P tradicionais. Embora o usuário não possa ser identificado dentro da rede, um agente externo com acesso aos dados de conexão do mesmo – uma companhia telefônica, por exemplo – é capaz de identificar padrões de compartilhamento P2P de arquivos, pois não este mecanismo de segurança não foi incorporado ao F2F. Entretanto, a criação de uma rede F2F segura é possível, como os pesquisadores da Vrije Universiteit mostraram.