Conclusão


Embora não sejam recentes, sistemas biométricos estão sendo cada vez mais empregados na autenticação de indivíduos. Atualmente já existem diversas formas de verificar a identidade de uma pessoa através de suas características. Estas devem ser medidas para que possam servir de modelo e, sejam posteriormente comparadas com as informações que se pretende autenticar.

É neste contexto que se encontra a biometria de assinaturas, que pode ser considerada um método de verificação não-invasivo e flexível. Não obstante, trata-se de um tipo de biometria amplamente aceito como forma de autenticação pessoal, sendo utilizada como confirmação em acordos e documentos.

Em comparação com o uso de outros tipos de biometria, o nível de segurança do emprego de assinaturas como forma de autenticação ainda é baixo. A verificação estática de assinaturas está amplamente sujeita a falsificações, uma vez que avalia somente características espaciais da imagem. Uma forma de evitar fraudes é o uso da verificação dinâmica de assinaturas. Tal método, além de analisar características espaciais, realiza o processamento no momento em que o usuário está escrevendo, capturando informações como posição relativa aos eixos, pressão, velocidade e aceleração.

Embora o método dinâmico de verificação de assinaturas seja mais confiável, ele não está imune a falhas. Ao assinar, uma pessoa pode ser afetada por condições físicas, emocionais ou mesmo pela idade. Nestes casos, além de ser necessário um grande número de amostras para cada registro, é preciso um tipo de hardware sofisticado para a captura da assinatura e processamento elevado para a análise.

A verificação biométrica através da assinatura já está sendo fortemente utilizada, e existe uma grande tendência que prioriza sistemas de autenticação não-invasivos. Atualmente, a biometria de assinaturas é objeto de diversos estudos, sempre buscando melhores algoritmos e equipamentos para aumentar a confiança de sistemas de autenticação.

Anterior Topo Próximo