1. Introdução      << Anterior | Página inicial | Próximo >>

    A autenticação de uma pessoa é o processo de verificar se a pessoa é realmente quem ela diz ser, isso é feito para aumentar e garantir a segurança em determinado ambiente ou sistema de informação. A autenticação é comumente baseada em algo que a pessoa tem (como, por exemplo, um cartão ou até mesmo uma chave), ou em algo que a pessoa sabe (como, por exemplo, uma senha). Essas maneiras de autenticar uma pessoa muitas vezes permitem que fraudes ocorram por meio de roubo de um cartão ou de uma senha, além de permitir que a pessoa esqueça em algum lugar aquilo que possui, ou esqueça aquilo que sabe, impedindo seu acesso.
    Para solucionar os problemas supracitados, uma das alternativas é autenticar a pessoa através daquilo que ela é, buscando alguma característica que somente ela possui, seja essa uma característica física ou o modo particular como ela faz alguma coisa. Dessas características intrínsecas ao indivíduo trata a biometria.
    Dentre os exemplos de mecanismos biométricos que utilizam uma característica física para autenticar uma pessoa temos: as impressões digitais, o formato das mãos, a íris, o padrão de vasos sanguíneos da retina, a forma da face e o termograma facial. Dentre aqueles que utilizam o modo como você realiza alguma tarefa temos o reconhecimento de assinaturas e a digitação. Evidentemente, existem diversos outros tipos de tecnologias biométricas, mas as citadas anteriormente são algumas das mais utilizadas.
    Para que uma medida biométrica seja eficiente para autenticar uma pessoa, ela precisa ser única para cada indivíduo, permanecer constante ao decorrer da vida da pessoa, estar sempre disponível, possuir baixas taxas de falsas rejeições, assim como, baixas taxas de permissões inapropriadas, além de não ser de utilização muito complicada para o usuário, ser de baixo custo, e de fácil acesso. Se uma medida biométrica atende a todos esses requisitos então ela é ótima para solucionar os problemas citados anteriormente.
    Todos os sistemas biométricos possuem algumas características em comum uns com os outros. Entre elas se destacam: a) uma fase de cadastramento do usuário permitindo a criação de um modelo associado ao usuário para comparações futuras; b) uma segunda fase em que essas comparações são realizadas para autenticar o usuário permitindo seu acesso ou não. Dificilmente o resultado das comparações entre o modelo cadastrado pelo usuário na primeira etapa e o obtido na segunda etapa será perfeito o que faz com que deva ser determinado um nível a partir do qual a pessoa é considerada como a correspondente ao modelo.
    Esse texto abordará um determinado tipo de autenticação biométrica em específico: o reconhecimento de retina. Mostrando suas principais características, usos, vantagens e desvantagens, e seu funcionamento.