Definição

 

Antes de entender o que é uma RSSF precisamos saber o que é uma rede Ad-Hoc. As redes Ad-Hoc não dependem de infraestrutura pré-definida, não há uma topologia e é descentralizada (veremos mais a frente que, dependendo do protocolo de roteamento e da aplicação, uma rede Ad-Hoc pode se tornar centralizada). Nesse tipo de rede, os nós se comunicam diretamente por um meio físico. Essa conexão dinâmica permite que os nós entrem e saiam da rede sem afetar seu funcionamento.

Dizemos que, numa rede Ad-Hoc, cada nó é responsável pela retransmissão das mensagens. Uma característica interessante é que a rede pode ser formada por diferentes tipos de nós, desde que todos apresentem as características acima. Se os nós são dispositivos móveis, especificamos a rede Ad-Hoc como MANET (Mobile Ad-Hoc Network).

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Exemplo de Rede Ad-Hoc

RSSF

Uma Rede de Sensores Sem Fio é um tipo específico de MANET. Nas RSSF, cada nó é formado por dispositivos sensores que apresentam algum poder computacional – memória e processador (Esse poder computacional será responsável pelo funcionamento de aplicações e a retransmissão de mensagens em toda a rede). Além disso, eles se comunicam por uma interface sem fio e possuem certa autonomia de energia (Geralmente, os nós são alimentados por pilhas ou baterias).

Conceitualmente, uma RSSF é composta de três entidades básicas: sensor, observador e fenômeno. Com base no problema de monitoramento descrito acima, temos os sensores espalhados em uma área aguardam a ocorrência de um fenômeno (no caso, o incêndio), cujo alerta será enviado a um observador (Defesa Civil, Bombeiros, etc).

  • Sensor - Rede Ad-Hoc
  • Observador - Defesa Civil, Bombeiros
  • Fenômeno - Incêndio