Arquitetura

 

A partir de agora, vamos apresentar uma abordagem mais técnica sobre as RSSF. Vamos mostrar seu funcionamento básico, bem como os componentes físicos que compõem sua estrutura. Veremos, também, as características gerais desse tipo de tecnologia. Para finalizar, analisaremos como é feita a comunicação entre os nós e o sensoriamento propriamente dito e mostraremos casos específicos de tecnologias para RSSF presentes no mercado.

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Exemplo de Rede de Sensores Sem Fio

Características

Voltando a situação inicialmente proposta, consideramos que os nós da RSSF estão espalhados em uma área florestal. A princípio, não parece ser difícil realizar essa ideia, contudo, esbarramos em uma questão fundamental acerca desse tipo de rede: “Como sensorear uma área, no meio de uma floresta, sem energia elétrica?”. A resposta é simples: os nós devem ser alimentados por bateria, ou semelhantes. Contudo, essa solução exige que o projeto dos nós e das aplicações sejam feitos baseados na condição de economia de bateria.

De fato, o hardware e o software devem ser desenvolvidos de forma a poupar energia. Isso implica em recursos de hardware bem escassos e em um paradigma de programação bem limitado. Existem sistemas de desenvolvimento bem econômicos, ideais para RSSF, trataremos deles mais adiante. Essas limitações, também influenciam na maneira como eles se comunicam. Temos, então, nossa segunda questão: “Como é feita essa comunicação?”