Biometria - Reconhecimento de Retina

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        Como qualquer tecnologia, a biometria está em constante estudo. Por conseguinte, idéias, pesquisas e conseqüente implementação de novas técnicas surgem com o passar do tempo. Dentro das biometrias já existentes, são desenvolvidas formas melhoradas de realizar o processo, a exemplo da identificação facial 3D. O futuro da biometria compreende o reconhecimento padrão das veias da mão, rosto ou punho, por odor, calor humano, arquitetura da orelha, análise de DNA, ondas cerebrais, salinidade do corpo humano, etc. Selecionamos algumas para apresentar a seguir.

        Primeiramente, vamos abordar a biometria pelo padrão de veias da mão que já possui implementação em uma rede de bancos brasileira. Raios infravermelhos são irradiados na mão e sensores ficam responsáveis pela leitura da radiação refletida. É um sistema que não necessita de contato direto, sendo, portanto, higiênico e menos invasivo. Como a característica alvo é interna, garante-se determinada segurança. Para exemplificar a confiabilidade, segundo a Fujitso, detentora da tecnologia, em uma base de 140 mil mãos, tem-se uma taxa de falsa aceitação de 0,00008% e de falsa rejeição de 0,01%. Porém, para quantificar o custo, um leitor de impressões digitais está ente US$30 e US$100, enquanto o leitor de veias custa cerca de US$1000. A idéia de um leitor de veias do dedo existe para simplificar o processo, diminuir o tamanho e o preço.

Figura 1: Equipamento para mapear o padrão de veias da mão.

Figura 2: Padrão de veias da mão.

Retirada de [9].

Retirada de [10].

        Acerca do reconhecimento pelo odor, podemos dizer que não deve sofrer influencias do perfume utilizado ou do suor, presentes no dia-a-dia. Existe um sensor eletrônico de alta precisão, ainda em processo de testes, que imita o olfato humano e detecta as partículas de odor que cada pessoa emite. O "Scentinel", como vem sendo chamado, analisa as fragrâncias expelidas pela palma da mão. Vislumbra-se que ele possa monitorar cheiros de ambientes e, com isso, até determinar a trajetória dos usuários. No entanto, os sensores eletrônicos de olfato são considerados os mais atrasados do mercado de ciborgues.

        Quanto ao estudo da identificação através da arquitetura da orelha, deve-se dizer que é similar à técnica que registra a geometria das mãos. O diferencial, porém, é que as particularidades do membro são tomadas à distância. Logo, é um sistema menos intrusivo. São elementos importantes, nesse caso, o lóbulo e as formações da concha auricular. A não ser que se desenvolvam mecanismos de prevenção, supõe-se que fraudes seriam facilitadas, pelo simples uso de um molde, em conjunto com uma máscara. Uma alternativa para assegurar a confiabilidade seria o rastreamento da circulação de sangue da orelha.

        Outra opção refere-se à comparação de DNA. A amostra biométrica deste é um sistema completamente seguro, dada a impossibilidade de fraudar material genético humano. Por outro lado, o processo é bastante intrusivo, uma vez que necessita que o indivíduo seja tocado. Além disso, o método não seria instantâneo porque o DNA precisa ser decifrado para que a comparação seja feita. Críticos sequer consideram essa uma tecnologia biométrica.

        Há, ainda, a possibilidade de uso de ondas cerebrais como biometria. As individualidades do cérebro são, sem dúvida, as mais complexas e diversas. Especialistas defendem a análise das ondas eletromagnéticas, sem que haja a necessidade de aproximação ou movimento. A tecnologia deve considerar a existência de estados mentais adversos, como stress e depressão. Ainda não existem sistemas em desenvolvimento, mas há uma profusão de pesquisas envolvendo o funcionamento elétrico do cérebro e o encaminhamento das mesmas para o reconhecimento biométrico do padrão de pulsos gerados já é realidade.

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