6. Leitores
6.1 Palma da Mão
Leitores de palma da mão são geralmente óticos, mas podem também ser ultra-sonoros, térmicos ou capacitivos É preciso que os leitores tenham uma alta resolução para que sejam capazes de ler pontos e detalhes pequenos.
Os leitores óticos e ultra-sonoros aplicam ondas de alta freqüência sobre a palma da mão e verificam as mudanças de direção da onda após refletir na mão.
Os leitores que usam sensores capacitivos medem a capacitância para gerar o valor de cada pixel, já que, quando o indivíduo põe a sua mão sobre o leitor, os vales formam uma área de ar com menos capacitância do que as áreas das menores linhas das mãos.
Os leitores térmicos criam uma imagem digital da palma da mão medindo a diferença de temperatura no tempo. A diferença de temperatura é obtida através da movimentação da palma da mão sobre a superfície do leitor.
É preciso também que, durante o processo de leitura da palma da mão, o indivíduo fique com a palma da mão parada em contato direto com o leitor (com exceção dos leitores térmicos), pois quanto maior a movimentação da mão ou a distância da palma da mão para o leitor, maior é a dificuldade de obter as características biométricas.
6.2 Geometria da Mão
Os leitores da geometria da mão usam câmeras para criar imagens do contorno da mão, além da parte de trás e de perfil. Na superfície de contato há pinos (pegs) para orientar o indivíduo em que posição a mão deve ficar. As imagens de perfil são obtidas através de jogos de espelhos.

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Leitor de geometria da mão


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Imagens de perfil e da parte de trás da mão

Todas as 90 medias recolhidas da geometria da mão são armazenadas em 9 a 20 bytes de dados por cada modelo, um número de bytes para armazenamento bem menor do que nas outras formas de biometria como impressão digital, palma da mão e íris. Esse número menor de bytes usados para armazenamento, também confere um processamento mais rápido aos leitores do que o daqueles das outras técnicas biométricas mencionadas. Para que uma mão seja registrada no sistema é preciso que o modelo seja gerado a partir de três amostras, cada uma contendo três imagens: do contorno, perfil e parte de trás da mão.
6.3 Padrão das Veias da Mão
Os leitores de padrões das veias precisam apenas de leitores que gerem imagens de baixa resolução.
A empresa japonesa Fujitsu demonstrou em 2005 um leitor de veias da palma da mão para controlar o acesso a sistemas de computador. Cinco mil unidades desse leitor foram compradas pelo banco japonês Tokyo-Mitsubishi para que seus clientes tivessem o modelo das suas veias gravadas em um smartcard com funcionalidades de cartão de crédito e débito

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Leitor de veias da palma da mão em um caixa eletrônico

Os leitores de padrão das veias estão bem menores, graças a desenvolvimentos recentes dessa tecnologia, permitindo assim o uso desses leitores em dispositivos móveis. Um exemplo é um leitor de 35 milímetros quadrados em um laptop.

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Leitor de veias da palma da mão em um laptop