Técnicas biométricas que envolvem a mão são menos invasivas do que outras como a leitura da retina e da íris, porém são menos usadas do que aquelas que envolvem impressão digital. A impressão manual é mais usada para acesso físico do que acesso computacional.

Há três formas de impressão manual: pela palma da mão, pela geometria da mão e pelas veias das mãos.

A palma da mão tem elevações epidérmicas e linhas que a deixa rugosa permitindo que haja atrito entre a mão e a superfície de um objeto, portanto a biometria de impressão da palma da mão permite a autorização de um indivíduo através dos padrões de elevações, a geometria da palma da mão e linhas existentes.

Para reconhecer a palma da mão de um indivíduo três grupos de características são consideradas:

Há três técnicas para autorizar um indivíduo pela palma da mão:

É a forma de biometria mais usada no mundo. É usada para controlar o acesso a áreas nucleares e em aeroportos como o Aeroporto Internacional de São Francisco. Já foi usada também nas Olimpíadas de 1996 para controlar o acesso à vila olímpica.

As principais características biométricas da geometria da mão são: o comprimento, a largura e a grossura da mão e dos dedos, a distância entre os nós dos dedos (knuckles), a forma dos nós dos dedos e a superfície de contato da mão com o leitor.

Uma das desvantagens dessa forma de impressão manual é o fato de que a geometria da mão humana pode ser comum a mais de um indivíduo, permitindo assim a ocorrência de falsas autorizações positivas.

O reconhecimento de um indivíduo pelas veias das mãos é feita com uma fonte de luz infravermelha que identifica as hemoglobinas do sangue com oxigênio. Na imagem formada, as hemoglobinas com oxigênio aparecem com a cor preta e o resto da mão aparece clara. O sistema vascular humano da mão é tão complexo que o padrão de veias não pode ser comum a mais de um indivíduo, portanto esse meio de autorização é seguro.