Determinar o nível de qualidade de uma imagem é um assunto relativo, a aplicação é um fator importante nesta avaliação. Quanto mais se comprime uma imagem, menos tráfego é gerado na rede, menos espaço é necessário para armazená-la, porém sua qualidade também é reduzida. Isto também se aplica a imagens móveis como vídeos onde há um outro tipo de compressão realizado muitas vezes pela eliminação de quadros, é necessário um certo número de quadros por segundo para que este dê ao expectador uma sensação de natureza dos movimentos. Ao se determinar uma aplicação é preciso determinar a importância da qualidade de imagem que esta terá.
Um dos fatores a ser considerado é a quantidade de cores. Quanto maior for o número de cores permitida maior será o conforto do expectador, entretanto maior será o número de bits requeridos para transmitir esta informação. Se para uma aplicação, como videoconferência, julga-se ser aceitável utilizar-se apenas tons de cinza, não há motivo para o provedor de tal serviço querer fazer diferente. No entanto, uma rede de TV dificilmente aceitaria passar seu programa sem cores podendo tê-las.
Em segundo lugar, precisa-se dar atenção à resolução que terá a imagem. Isto implica no número de pontos por coluna e linha. Isto influenciará as formas que aparecerão na tela, quanto mais pontos forem usados, mais próximas estarão as formas na tela das formas originais, sendo assim mais naturais ao expectador. Porém, utilizando-se pontos a menos há uma digitalização da imagem, quanto menos pontos, mais quadrada estará a imagem, as formas arrendondadas perderão esta qualidade por falta de pontos para representá-las. De novo, verifica-se a necessidade de avaliar qual seria a quantidade de pontos por coluna e linha aceitáveis para a aplicação.
Por último, é necessário considerar o número de quadros por segundo. Como dito anteriormente, é uma prática comum reduzir a informação de vídeos cortando quadros já que a visão humana não consegue assimilar mais de um certo número de quadros por segundo. Estudos revelam que o mínimo de quadros aceitáveis para que uma pessoa assimile os movimentos de um vídeo como naturais é de 24 quadros por segundo. Novamente cabe aos provedores de determinada aplicação decidir o número de quadros por segundo aceitável. Com certeza filmes de TV, cirurgiões assistindo a distância exigirão 24 ou mais quadros por segundo. Mas uma videoconferência duvidosamente precisaria de tantos.