Biometria de voz - Introdução
A comunicação pela fala é uma das habilidades mais básicas e essenciais que nós seres humanos possuímos. A onda sonora de voz leva consigo a informação linguística, as características vocais e a emoção de quem a emitiu, o locutor.
Hoje em dia, a abrangência de sistemas de telefonia fixa e móvel em todo o mundo é enorme. Além disso, temos o avanço da utilização de VoIP (Voice over IP - voz sobre IP). Isso confirma que a voz é o tipo de biometria mais acessível, visto que não é necessário algum dispositivo extra de aquisição de dados nem tão pouco um sistema de transmissão. Esse fato dá a biometria de voz uma grande vantagem perante às demais, especialmente quando levamos em conta usuários ou sistemas remotos, já que além de ser um método não-invasivo ele ainda é mais viável economicamente.
Podemos distinguir os três principais tipos de aplicações que fazem uso da informação biométrica presente no sinal de voz. São eles:
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Verificação do Locutor: Verifica se quem está falando é o usuário cadastrado. Para isso ele compara algo falado pela pessoa com o que foi falado anteriormente pelo usuário quando este se cadastrou no sistema.
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Identificação do Locutor: Compara a voz de quem está falando com um banco de dados de vozes, decidindo assim a identidade do locutor ou concluindo que ele não se encontra naquele banco de dados.
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Identificação Forense do Locutor: É a aplicação dos métodos acima em investigações criminais, permitindo o uso da voz como evidência em um julgamento. O sistema pode nos dar uma taxa de semelhança entre a voz analisada e a do suspeito.
Os sistemas podem ser dependentes de texto, se o que deve ser falado for uma frase-chave (ex: "abra-te Sésamo") ou uma sequência numérica. Caso não seja necessário nenhum tipo de senha para que o sistema faça a autenticação do usuário, ele é dito independente de texto.
Contudo, a biometria de voz também apresenta problemas. As suas principais desvantagens são a sensibilidade a ruídos externos e as possíveis variações da maneira de falar de um ser humano, uma vez que a fala pode ficar diferente devido a condições emocionais (ex., raiva) e físicas da pessoa (ex., um resfriado).
