As Redes Privadas Virtuais veio viabilizar uma grande redução de custos no estabelecimento de redes que devem ser limitadas a apenas alguns usuários, posto que ela se aproveita de meios físicos compartilhados para criar a rede virtual. Além disso, as VPNs também possibilitaram a comunicação direta entre empresas e suas filiais e o fortalecimento do comércio eletrônico de um modo geral.

           O uso do IPSec também veio assegurar a segurança das redes VPN e, apesar de ser possível que um terceiro, ao menos no modo túnel, saiba quando há aumento de tráfego de dados e redução no mesmo tráfego de uma VPN, ele não pode ter acesso aos dados, garantindo assim a segurança destes. Além disso, o IPSec tem como grande vantagem a sua flexibilidade, posto que ele pode residir em servidores, clientes móveis ou firewalls.

           Outra grande vantagem das redes VPN é o seu Quality of Service (QoS), posto que é possível alocar a banda disponível para um determinado tipo de tráfego, priorizando o que for mais importante para a empresa no momento.

           Todavia, as Redes Privadas Virtuais trazem consigo alguns aspectos negativos. O principal deles é a perda do volume real de dados trafegados na rede. Isso ocorre pois o uso do IPSec aumenta o tamanho do pacote, levando a uma subutilização da banda da rede. Existem propostas da compressão do pacote interno antes de este ser criptografado. Todavia, essa proposta está longe de se tornar um padrão, tendo sido adotada por muito poucos.

            Enfim, conclui-se que a decisão de implementar uma VPN deve ser tomada cautelosamente, posto que devem ser levados em conta os requisitos de segurança, custo, facilidade de uso e qualidade de serviço. Vale ressaltar que, acima desses fatores, deve-se levar em conta se as aplicações possuem tempo de transmissão crítico, posto que este é uma das maiores desvantagens da utilização de Redes Privadas Virtuais. Logo, a decisão de implementar ou não uma VPN vai variar conforme o negócio de cada organização.