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O FUTURO DAS REDES P2P

           Segundo Dejan S. Milojicic, Vana Kalogeraki, Rajan Lukose, Kiran Nagaraja, Jim Pruyne, Bruno Richard, Sami Rollins e Zhichen Xu, haverá ao menos três caminhos nos quais o P2P deverá causar impacto no futuro.

           “Os Algoritmos P2P provavelmente terão a maior chance de impacto. Conforme o mundo se torna mais descentralizado e conectado, a necessidade por algoritmos P2P para superar problemas de escalabilidade, anonimidade e conectividade é crescente.
As aplicações P2P seriam as seguintes a fazer sucesso no futuro. Exemplos como o Napster convencem quanto a tal possibilidade.
Plataformas P2P são a terceira possibilidade para P2P. Plataformas como o JXTA podem ser adotadas por muitos, neste caso, outros sistemas P2P também poderiam ser adotados.”
(Adaptado de [2])

           A utilização de redes P2P em ambiente empresarial também é muito comentada.
“Uma empresa denominada NEXTpage desenvolveu a primeira aplicação P2P para empresas, eliminando as barreiras de intranet e extranet. A plataforma de conteúdo eletrônico NXT 3 é capaz de publicar e pesquisar de forma segura centenas de gigabytes de informação,  implementando o conceito rede P2P de conteúdo. “Esse relatório confirma que as empresas precisam de soluções para conectar conteúdo localizado em repositórios distribuídos. Nós fornecemos a solução que atende a essa necessidade”, afirma Bill Wesemann, diretor executivo da NextPage.
A empresa de consultoria global Ernst & Young apostou na tecnologia NextPage para criar uma rede de conteúdo para os profissionais dos EUA e Reino Unido. A solução P2P da NextPage será responsável pela melhoria da produtividade dos funcionários e proporcionará acesso em tempo real às informações vitais para a companhia, independente do local e da forma em que estejam armazenados. “

(Retirado de http://www.novomilenio.inf.br/ano01/0103b014.htm em 9/06/06)

            Todos apostam em uma presença marcante de redes P2P no futuro. Atualmente, muitos só enxergam ou só tem contato com uma rede P2P de compartilhamento de músicas. Até porque a grande explosão e polêmica das redes ponto a ponto partem do sucesso do Napster que enfocava o compartilhamento de arquivos mp3. Entretanto, o futuro reserva a essas redes não somente o compartilhamento de músicas, mas o compartilhamento de qualquer tipo de arquivo – Vídeos, Softwares, Livros, CDs, etc. Isso já existe hoje (no eMule, por exemplo), mas poderá ganhar mais força e, com o aumento do número de usuários adeptos e da largura de banda acessível, o transporte de mídias poderá ser em tempo real. Obviamente, nossos conceitos de direitos autorais teriam que ser revistos e adaptados.
O que temos hoje é um sistema onde, rotineiramente, se pratica pirataria – mesmo que uma pirataria pessoal, quase irrefletida –, mas que, possivelmente, não pode ser contido. Reverter esses sistemas em algo legalmente correto é um passo extremamente complicado e pode ser que nunca aconteça.

           De qualquer forma, mesmo que os sistemas P2P sejam legalmente encerrados, a idéia das redes ponto a ponto permanecerá e será implantada para distribuir arquivos empresariais ou mesmo de redes domiciliares. Passa-se a pensar em como melhora-las e como fazer delas solução. A cada momento que se passa, sistemas P2P estão mais seguros, mais confiáveis e mais difundidos.

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