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Perguntas


1) Qual as principais vantagens e as desvantagens das rotas estáticas em relação as rotas dinâmicas ?

R : Ao se utilizar rotas estáticas, não ocorre a transmissão de pacotes de atualização que ocorre ao se utilizar as rotas dinâmicas, com isso, não há consumo de banda do link e ainda, nas rotas estáticas, o administrador do sistema consegue saber exatamente a trajetória das informações na sua rede. Porém, para redes médias/grandes, redes que tém grande número de links, ou ainda, redes bastante dinâmicas, se torna muito difícil a utilização apenas de rotas estáticas. Tais redes seriam muito difíceis de serem gerenciadas e atualizadas pelo administrador utilizando rotas estáticas.

 

2) No exemplo abaixo, chega no roteador A um pacote com destino a rede 10.4.0.0. Existem dois caminhos para alcança-la um pelo roteador C e outro passando pelo roteador B. Pode-se através do balanceamento de carga utilizar estes dois caminhos, sabendo que na rede abaixo o protocolo de roteamento utilizado é o RIP e que balanceamento de carga está habilitado?

R : Não. Mesmo estando habilitado o balanceamento de carga, por estar sendo utilizado o RIP, o pacote seguirá somente pelo roteador C. Isto ocorre, pois no RIP, o balanceamento de carga só acontece entre caminhos de mesma distância. Neste caso, temos que o caminho passando diretamente pelo roteador C, têm um número menor de saltos que o outro, logo somente este caminho fica armazenado na tabela de roteamento do roteador A.

 

3) Quais as vantagens da versão 2 do RIP sobre a versão 1 ?

R : O RIP V2 por ser um protocolo classless, suporta VLSM, ou seja, suporta que o administrador utilize redes com tamanho de máscara variável. Ele é mais seguro que a versão 1, pois trabalha com autenticação dos roteadores envolvidos afim de que as informações sobre a rede sejam mais confiáveis. Só roteadores com permissão trocam informações sobre a rede. Por utilizar multicast, e não broadcast como na primeira versão, máquinas que não estão associadas ao grupo, não irão ser "pertubadas" com os pacotes de atualização.

 

4) Explique alguns dos motivos pelo qual o RIP não deve ser utilizado em redes muito grandes?

R : O RIP, devido ao problema de contagem para o infinito, foi implementado com um número máximo de saltos igual a 16. Com isso, qualquer caminho com métrica, igual ou maior que 16, fica marcado como inalcançável. Logo, em redes com número de saltos igual ou maior que 16, o RIP não irá funcionar corretamente. E ainda, como o RIP transmite informações temporárias mesmo que não ocorram alterações na rede. E, cada mensagem do protocolo RIP comporta, no máximo, informações sobre 25 rotas diferentes, o que para grandes redes, faria com que fosse necessária a troca de várias mensagens, entre dois roteadores, para atualizar suas respectivas tabelas, com um grande número de rotas. Isso iria implicar num consumo grande de banda.

 

5) Qual é a diferença entre rota estática e rota padrão (default route)?

R : Rota estática é quando o administrador do sistema coloca uma entrada manualmente na tabela de roteamento de um roteador, ensinando como ele alcança uma determinada rede. Rotas estáticas, quando necessário, devem ser atualizadas manualmente pelo administrador em cada roteador. A rota padrão, é um caso especial de rota estática. Toda vez que o roteador não souber para onde mandar um pacote, ou seja, quando ele não encontra uma entrada em sua tabela para essa rota, ele irá utilizar a rota padrão. Caso ele também não tenha uma rota padrão, o pacote será descartado.

 

6) O que existe na tabela de roteamento de um roteador antes do administrador colocar rotas estáticas e antes dele habilitar algum protocolo de roteamento?

R : Nestas condições, o roteador só terá em sua tabela, as rotas diretamente conectadas, ou seja, as redes nas quais suas interfaces estão. Ele não saberá mandar pacotes para redes que não estejam diretamente conectadas a alguma de suas interfaces. Estes pacotes, sem destino conhecido na tabela de roteamento, serão descartados.