Introdução

A área de redes de computadores possui o desafio de lidar com a formação de loops, cadeias de repetição que impedem que um pacote chegue até o seu roteador de destino, ameaçando assim a disponibilidade da rede. Os loops são formados em função da redundância da rede, isto é, a existência de mais de um caminho para um pacote chegar a um mesmo destino. Entretanto, a redundância é uma característica importante para uma rede, pois a torna tolerante a falhas.

Esses loops podem ser divididos em físicos e lógicos, os físicos são muito prejudiciais em tempestades de broadcast, broadcast storms, as quais tornam a rede inutilizável quando ocorrem na camada de Enlace, pois as mensagens da camada de Enlace não possuem um contador para determinar quando elas “morrem”, ou seja, os pacotes ficam ocupando banda da rede sem parar.

Foram desenvolvidas diversas técnicas com o objetivo de solucionar esse problema. Spanning Tree Protocol (STP), Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP), Multiple Spanning Tree Protocol (MSTP) e Shortest Path Bridging (SPB) são algumas das técnicas que visam evitar a formação de loops lógicos em uma rede.

Spanning tree ou árvore de espalhamento são estruturas que contêm todos os nós da rede e cada nó pode ser alcançado por todos os outros. O protocolo STP utiliza a árvore de espalhamento para criar rotas eficientes, assim como os protocolos RSTP e MSTP, os quais promovem melhorias com relação ao STP.

Já o SPB permite caminhos mútliplos e maior redundância, se comparado com os protocolos de árvores de espalhamento, o que permite datacenters virtualizados aumentarem o número de bridges.

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