Introdução

O P2P foi popularizado em 1999 com o surgimento da rede de compartilhamento de arquivos Napster, apesar de a arquitetura ter sido desenvolvida pela IBM em 1984. Com o tempo, aplicações de compartilhamentos de todo tipo arquivos (músicas, vídeos, jogos e softwares) foram ganhando espaço e permitindo que todo tipo de usuários adquirissem esses arquivos na rede de forma rápida, prática e fácil.

Com a popularização dessas redes (do ano 2000 em diante), os desenvolvedores de software e gravadoras em geral, começaram a ter grandes perdas. Usuários baixavam jogos, CDs e softwares gratuitamente ao invés de comprar o produto. Como a maioria dessas redes P2P é descentralizada (totalmente ou parcialmente), abrir processos contra seus criadores ou seus usuários se tornou cada vez mais difícil e infrutífero por parte das empresas.

Esse fato acabou gerando o “Envenenamento” e a “Poluição” em redes P2P. O envenenamento de uma rede P2P é uma estratégia adotada por determinada empresa (normalmente que esteja em prejuízo ou que tenha previsto um) para dificultar ou impedir um usuário que adquira seus produtos por meio de determinada rede P2P. A Poluição de uma rede P2P é decorrente das próprias ações dos usuários. E a diferença entre envenenamento e poluição será analisada adiante.

Porém, para toda ação há uma reação e diversas formas de combate à poluição e envenenamento também surgiram, sendo as mais famosas baseadas em sistemas de reputação, que permitem que usuários classifiquem arquivos e outros usuários.