O propósito do padrão IEEE 802.11 é prover conectividade por meios sem fio para máquinas automáticas, equipamentos ou estações que requeiram distribuição rápida, onde essas máquinas podem ser fixas, portáteis ou móveis, dentro de uma rede local. [STD802.11].
A partir desse padrão novos sub-padrões foram criados, cada um desenvolvido por um grupo diferente aplicando características peculiares. Essas peculiaridades vão se transformar em diferenças que podem se mostrar vantajosas e desvantajosas dependendo do que estará sendo analisado.
No caso de atenuação e propagação o fator mais preponderante para análise será as diferenças acarretadas devido as suas freqüências de propagação e como o sinal é propagado no meio que não é igual entre os sub-padrões. Os sub-padrões mais utilizados são os que seguem nos próximos itens.
3.1.
Padrão 802.11a
Trabalha na banda mais recentemente alocada que é a de 5GHz, conhecida como UNII (Unlicensed National Information Infrastructure), é o sub-padrão que trabalha com as freqüências mais elevadas e encontra barreiras quanto a sua legalização em alguns países. Por ter freqüências mais altas é mais imune a interferências vindas de outras fontes. Uma grande desvantagem é que por ter freqüência mais elevada sofre mais atenuação.
Sua entidade física trabalha com multiplexação por divisão ortogonal de freqüências (OFDM). O sistema OFDM provê comunicações em redes locais a taxas de 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54Mbit/s. A transmissão e recepção de dados a taxas de 6, 12 e 24Mbit/s são obrigatórias. O sistema usa 52 sub-portadoras que são moduladas usando BPSK/QPSK, 16QAM ou 64QAM. O código de correção de erro é usado com taxa de código de 1/2, 2/3 ou 3/4. [STD802.11a]
3.2.
802.11b
Trabalha na banda de 2,4GHz, conhecida como ISM (Industrial, Scientific and Medical) e utiliza as técnicas DSSS (Direct Sequency Spread Spectrum). Por trabalhar numa banda mais baixa está mais suscetível a interferências de outros tipos de fontes qualquer, como por exemplo, celulares, fornos de microondas etc, que trabalham na mesma faixa de 2,4GHz.
Para atingir taxas de 5,5Mbps e 11Mbps é utilizado em conjunto da técnica CCK (Complementary Code Keying). Utiliza modulação DBPSK (Differential Binary Phase Shift Keying) para taxas de 1Mbps e DQPSK (Differential Quadrature Phase Shift Keying) para taxas de 2; 5,5 e 11Mbps
3.3.
802.11g
É o sub-padrão mais recente e que está começando a entrar no mercado agora e que tenta reunir as principais vantagens do 802.11a e b. Trabalha na mesma faixa do padrão 802.11b por ter menor atenuação, por trabalhar na mesma faixa do padrão mais antigo, 802.11b, e assim poder interoperar com as bases já estaladas com maior facilidade apesar de diminuir suas taxas.
Utiliza como o padrão 802.11a, o OFDM que vai permitir que sejam atingidas taxas de até 54Mbps