As
origens
dos protocolos P2P remontam à década de 80, muito
antes, portanto, da invenção da rede de alcance global (World
Wide
Web)
com
o
surgimento da Usenet, um sistema de discussão
multidistribuído
via internet de alcance mundial. Embora em franca decadência nos
tempos
atuais, devido à concorrência feroz com fórums,
blogs, e-mails e listas
de discussões, a Usenet já foi um dos sistemas mais
utilizados em todo
o mundo.
Nela, usuários eram capazes de enviar arquivos e textos, divididos em grupos de interesse (newsgroups), para um servidor diretamente conectado a eles, que avisa aos servidores diretamente ligados a ele que houve uma adição de um novo artigo (ou uma atualização num antigo), informando as mudanças. Assim os arquivos são transferidos de um servidor para outro, até que todos possuam uma versão do mesmo arquivo. Esse modelo foi a inspiração para redes P2P, com a diferença de que nas redes par-a-par a iniciativa de baixar um conteúdo parte do receptor, enquanto na Usenet ocorria o oposto.
Antes do surgimento e consolidação da internet - um conglomerado de redes de propriedades diversas conectadas através do protocolo de internet (TCP/IP) -, uma outra rede tornou-se bastante popular em todo o mundo e especialmente na América Latina: a Fidonet, que permitia compatibilidade entre diversos sistemas e era usado, principalmente, na troca de mensagens.
Por fim, é inegável a grande influência do sistema de nomes de domínios (DNS) sobre os protocolos P2P. Devido às peculiaridades deste sistema, foi necessário abdicar da centralização em servidores e implantar um banco de dados distribuído, para garantir a disponibilidade dos domínios. As redes P2P implementam esta medida de segurança por meio da descentralização, ao fazer com que os próprios usuários distribuam os arquivos entre si, aliviando a carga sobre os servidores centrais, chegando ao ponto de eliminar a necessidade de tê-los.
Nela, usuários eram capazes de enviar arquivos e textos, divididos em grupos de interesse (newsgroups), para um servidor diretamente conectado a eles, que avisa aos servidores diretamente ligados a ele que houve uma adição de um novo artigo (ou uma atualização num antigo), informando as mudanças. Assim os arquivos são transferidos de um servidor para outro, até que todos possuam uma versão do mesmo arquivo. Esse modelo foi a inspiração para redes P2P, com a diferença de que nas redes par-a-par a iniciativa de baixar um conteúdo parte do receptor, enquanto na Usenet ocorria o oposto.
Antes do surgimento e consolidação da internet - um conglomerado de redes de propriedades diversas conectadas através do protocolo de internet (TCP/IP) -, uma outra rede tornou-se bastante popular em todo o mundo e especialmente na América Latina: a Fidonet, que permitia compatibilidade entre diversos sistemas e era usado, principalmente, na troca de mensagens.
Por fim, é inegável a grande influência do sistema de nomes de domínios (DNS) sobre os protocolos P2P. Devido às peculiaridades deste sistema, foi necessário abdicar da centralização em servidores e implantar um banco de dados distribuído, para garantir a disponibilidade dos domínios. As redes P2P implementam esta medida de segurança por meio da descentralização, ao fazer com que os próprios usuários distribuam os arquivos entre si, aliviando a carga sobre os servidores centrais, chegando ao ponto de eliminar a necessidade de tê-los.