Algumas características são essenciais para redes par-a-par: Espontaneidade (não haver necessidade de um responsável pelo suporte ao sistema. Isso deve ser feito pelos próprios usuários); contexto (uma descrição que ajuda os usuários a compreender a natureza, o fim o histórico de todas as mensagens e documentos relacionados com a atividade); sincronização (espaços compartilhados sincronizam automaticamente entre todos os membros dos dispositivos e entre todos os dispositivos detidos por cada membro. Os usuários podem trabalhar off - line; mudanças são automaticamente sincronizadas quando se reconectar).

Além disso, “segurança é um processo (...) que quando é muito complexo – o que quer dizer, quando exige esforço ou raciocínio – as pessoas desistem, com resultados previsivelmente desastrosos” [1]. Ignorar tais ações, assim como a crença de que firewalls e sistemas de segurança utilizados nas empresas e casas são o suficiente para evitar que um grupo de projeto, por exemplo, esteja imune à presença de intrusos, traz um risco ainda maior para redes, principalmente as empresariais.

A preocupação em compartilhar informações sobre determinado projeto sem abrir mão da infraestrutura de segurança existente é outro desafio, visto que situações desse tipo são cada vez mais comuns (VPNs, grupos de trabalho entre diferentes empresas ou até mesmo de diferentes setores).

Nesse sentido, ameaças como roubo de informações, ataques de negação de serviço, forja de informações falsas e outros ataques comuns a empresas são pensados (e muitas vezes facilitados) pela presença de redes par-a-par nas mesmas.