O
UWB é utilizado há bastante tempo em atividades governamentais e
militares e ainda não foi aprovado definitivamente para o uso comercial. As
licenças para produção de transmissores e receptores UWB têm sido estudadas
de forma individual pela FCC, de acordo com as aplicações apresentadas.
Por
exemplo: a FCC deu uma licença especial para empresas que produzem radares
com os quais é possível detector falhar em estradas ou pontes.
No
final da década de 90, com a praticidade dada ao UWB com a utilização
de semicondutores, várias empresas das áreas de comunicações e redes
começaram a pressionar a FCC a autorizar a utilização do UWB para
transmissões. Em 14 de fevereiro de 2002, a FCC lançou um relatório permitindo
a operação do UWB entre 3.1
e 10.6 GHz, contudo
com uma densidade espectral
de potência emitida que não ultrapassasse 41.25 dB/Mhz (500 mV/m medido a 3
m sobre uma banda de 1 MHz para freqüências acima de 960 MHz).
O
limite inferior de transmissão a 3.1 GHz foi definido para que não haja
interferência com os satélites de GPS, que transmitem na banda de 1.2 a 1.6 GHz;
telefones celulares PCS, 1,9 GHz; e outros sistemas governamentais, que operam
nas bandas de micro-ondas L e S. Está sendo estudada a permissão para
transmissão a partir de 1.5 GHz. Isso permitiria a sobreposição da banda do UWB
com a banda de sistemas de banda estreita, obtendo um uso muito mais eficiente
do espectro. A FCC está sendo bastande conservadora no assunto para evitar
que haja interferência do sinal do UWB em sinais de banda estreita como por
exemplo o GPS.
Podemos
ver no gráfico abaixo os limites do UWB comparados com os de
outras tecnologias.