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2.3.2.4 – Decodificação


O processo de decodificação consiste, evidentemente, em realizar as etapas inversas das realizadas durante o processo de codificação. Entretanto, antes que seja possível realizar a decodificação dos dados recebidos, é necessário que o receptor seja capaz de determinar a taxa com que ele deve amostrar os bits recebidos da camada física.

Para que isto seja possível, é feito o envio de um caracter especial periodicamente durante o processo de handshake entre os 2 dispositivos. Desta forma, torna-se possível determinar a taxa com que os caracteres devem ser amostrados.

Na etapa de decodificação em si, o receptor procura na tabela de codificação os símbolos codificados recebidos. Esta busca é dependente também do valor do seu contador digital (que é usado para o controle da disparidade dos dados recebidos). O contador digital do receptor é implementado de forma a estimar sempre o valor do contador digital do transmissor no instante da transmissão. Baseado nos símbolos recebidos e no valor do seu contador digital, o receptor faz a busca na tabela de codificação. Caso ele encontre o símbolo, este é considerado válido. Caso contrário, o símbolo é inválido. As 2 causas possíveis para um símbolo ser inválido são: erro na transmissão do próprio símbolo ou corrupção do contador digital devido a um símbolo inválido recebido anteriormente.




2.3.2.5 – Desembaralhamento


Os símbolos de dados e controle são desembaralhados seguindo o procedimento inverso ao descrito para o processo de embaralhamento. Para que isto seja possível, o estado do desembaralhador deve sempre estar sincronizado com o estado do embaralhador. Para fazer isso, o transmissor enviar seqüências de símbolos de “treinamento”, para que o receptor possa ter todos os parâmetros necessários para a recepção correta dos dados.




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