Redes P2P é um tema que vem recebendo cada vez mais publicidade com o passar
dos anos. Ainda que seu conceito seja utilizado em varias tecnologias populares como
envio de e- mails (SMTP) e sistemas de troca de mensagens instantâneas (ICQ, MSN),
tal publicidade é devida, principalmente, aos programas de compartilhamento de arquivo
entre usuários das redes. É difícil calcular o número de utilizadores dessas redes P2P
no mundo, mas é estimado desde 2005 mais de 8 milhões de usuários sem contar a
rede BitTorrent, uma das maiores e mais crescentes redes.
O Peer-to-Peer (P2P), do inglês par-a- par, é um modelo de rede de computadores
em que cada estação possui as mesmas capacidades, ou seja, ocorre comunicação
direta entre computadores e nenhum deles é simplesmente servidor ou cliente. Todos
são equivalentes, ou pares (termo mais comum).
A história do P2P é raramente contada sem mencionar o Napster. Este, criado em
1999 por um estudante estadunidense, foi o programa que trouxe o P2P para o
conhecimento e uso do usuário de internet comum e também para a mídia, em razão
de várias polêmicas que o programa enfrentou.
O fato é que a época de lançamento do Napster condizia com o advento da banda
larga, crescimento do desempenho de processadores domésticos e queda nos preços
de armazenamento de dados. A idéia de trazer, de graça, compartilhamento de arquivo
para as massas neste contexto, tornou o Napster um dos programas de maior
crescimento online já vistos.
Entretanto, esse alto crescimento do programa e das redes de compartilhamento
que vieram a seguir foi o que causou grande prejuízo para empresas gravadoras de
música e desenvolvedores de software ao redor do mundo. Como estratégias legais
foram ineficientes contra as redes P2P em geral, começou daí, e até hoje existe,
poluição nas redes P2P.