Routing Information Protocol (RIP)

RIP & IPv6

Chamado de RIPng, esta versão do RIP lançada em Janeiro de 1997, permite aos roteadores trocarem informações em redes baseadas em IPv6. O algoritmo de roteamento foi mantido. As principais modificações foram no formato da mensagem. O formato do seu pacote é:

command (1)

version (1)

must be zero (2)

Route Table Entry 1 (20)

...

Route Table Entry N (20)

Onde cada entrada da tabela tem o seguinte formato:

IPv6 prefix (16)

route tag (2)

prefix len (1)

metric (1)

O campo route tag, assim como no RIP-2, permite o reconhecimento de rotas externas por um IGP, podendo ser identificada até mesmo pelo número de AS por que passou. O campo prefix len fornece o comprimeto do campo acima (IPv6 prefix).

O número máximo de entradas é dado pela equação abaixo:

onde,

sizeof(IPv6_hdrs) à número de octetos do cabeçalho que precede à mensagem RIPng

RIPng_hdrlen à tamanho do cabeçalho do RIPng

Assim como no RIP-2, o RIPng permite que seja especificado o próximo salto, que é fornecido pelo endereço IPv6. Mas o que no RIP-2 era mais um campo na tabela, no RIPng é apenas um código nos campos já existentes:

IPv6 next hop address (16)

must be zero (2)

must be zero (1)

0xFF

A distinção entre rede, subrede e roteadores não precisa ser feita, pois o endereço IPv6 não é ambíguo, o que elimina a necessidade de máscara de subrede. A rota default é designada quando o campo prefix len está em zero. A rota default é usada quando não é conveniente listar todas as redes possíveis nas atualizações do RIPng e quando um ou mais roteadores estão preparados para lidar com o tráfego para redes não listadas. Estes "roteadores default" (aqueles que contêm entrada para rota default) usam este tipo de rota para todos os datagramas que não possuem rota explicitada na tabela.

O RIPng não tem processo de autenticação próprio, como o RIP-2, ele confia na autenticação do IPv6.