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A tecnologia UMTS
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LTE-Advanced
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LTE-Advanced

Muitas vezes considerada como tecnologia 4G, de forma errônea por sinal, o padrão LTE representa um sistema 3G (também são encontradas referências ao LTE como 3.9G). Na verdade, um sistema só pode ser designado como 4G se cumprir certos requerimentos, estabelecidos pela International Telecommunication Union (ITU), como suporte à taxa de 100 Mbit/s para situações de alta mobilidade e de até 1 Gbit/s para aquelas de baixa mobilidade.

Em meio às discussões sobre as futuras tecnologias em termos de mobilidade, um aspecto tido como garantido diz respeito à necessidade de ampliar a capacidade de fornecer maiores volumes de tráfego de dados, o que solicita novos projetos de rede, bem como mais espectro disponível [20]. O padrão LTE-Advanced vem sendo desenvolvido pela 3GPP a fim de ir ao encontro desse cenário.


Requisitos

Com a finalidade de ser uma evolução das redes LTE, o projeto LTE-Advanced apresenta algumas condições que são adotadas em seu estudo e desenvolvimento. Alguns dos acordos já firmados [17] confirmam como pré-requisitos os itens abaixo:

  • Taxa de pico – Downlink: 1 Gbps, Uplink: 500 Mbps;
  • Largura de banda maior que 70MHz para downlink e 40 MHz para uplink;
  • Taxa de transferência média para o usuário três vezes maior do que no LTE;
  • Capacidade três vezes maior do que no LTE, refletida como a eficiência do espectro;
  • Capacidade de pico – Downlink: 30 bps/Hz, Uplink: 15 bps/Hz;
  • Flexibilidade do espectro: suporte à agregação espectral e largura de banda escalável;
  • Mobilidade igual à do padrão LTE;
  • Cobertura deve ser otimizada;
  • Compatibilidade com redes anteriores.

A implementação do LTE-Advanced deverá ser totalmente baseada no protocolo IP e apresentar roaming internacional. Suas aplicações deverão ser compatíveis com ambientes dos mais variados.


Tecnologia

Algumas propostas técnicas por parte do 3GPP encontram-se em estudo, podendo ser divididas em certas categorias, como as seguintes:

  • Soluções de antenas para técnicas MIMO;
  • Correção automática de erro (Forward Error Correction - FEC);
  • Largura de banda escalável excedendo 20 MHz, até mesmo 100 MHz;
  • Otimização para interface aérea;
  • Uso flexível do espectro;
  • Configuração e operação automática da rede.

A fim de atingir taxas de pico de 1 Gbps, uma largura de banda de até 100 MHz é analisada como o meio para tal objetivo [17]. Como só se tem conseguido suportar larguras de banda de 20 MHz, uma solução para esse obstáculo seria a adoção de múltiplos terminais.