2.3 Limitações
A criptografia clássica tem sérias limitações no que diz respeito à vulnerabilidade das cifras. Tanto o método de substituição quanto o de transposição (e suas combinações) são passíveis de quebra por análise – na pior da hipóteses um ataque por força-bruta. As cifras baseadas em funções matemáticas e chaves com números primos gigantescos fornecem uma boa segurança para os meios de quebra disponíveis hoje em dia. Isto é, considerando os computadores atuais, ainda podemos escolher chaves grandes o suficiente para que não valha a pena o dinheiro e o tempo perdido decifrando uma  dada mensagem.
No entanto, como veremos a seguir na discussão sobre computação quântica, essas limitações podem tornar- se graves problemas. Basta termos poder computacional amplo o suficiente para trivializar a quebra dos códigos atuais. Assim, precisamos de novos métodos que são resistentes a ataques de força bruta até mesmo de um computador quântico.
As cifras de uma única vez apresentam o grave problema de distribuição de chaves, em situações críticas o protocolo torna-se totalmente inviável. Entretanto, como veremos mais adiante, as técnicas de criptografia quântica apresentam uma nova forma de distribuir chaves de forma totalmente segura e com bastante eficiência.