4. Conclusões
Os modelos de mobilidade visam, portanto, representar de forma verossímil o verdadeiro comportamento de nós de uma rede Ad hoc para que se possa, através de simulações, verificar características específicas deste, ainda pouco explorado, tipo de rede.
No entanto ainda é preciso definir quais modelos se adaptam melhor a cada cenário específico. Para isso, são definidas métricas apropriadas como: mudanças bruscas na direção, paradas e acelerações abruptas, e variações abruptas no módulo da velocidade.
Uma variação abruta da direção é definida como sendo uma variação no intervalo [90°, 180°] ou [135°, 180°], dependendo da rigorosidade da avaliação. Uma parada brusca ocorre quando a velocidade no tempo (τ+1) é zero e, sua variação é maior ou igual à metade da velocidade máxima. A aceleração abruta é justamente o oposto, ou seja, quando a velocidade no tempo τ é zero e no instante seguinte ela supera a metade da velocidade máxima. Por fim, variações abruptas de velocidade são maiores ou iguais a 50% da velocidade máxima estipulada.
A partir destas métricas de qualidade podemos concluir que os modelos mais utilizados na literatura, o Random Walk e Way Point são extremamente pouco realistas, pois não coíbem nenhuma destas práticas. Vê-se, portanto, a necessidade de se desenvolver modelos de mobilidade ou específicos para os cenários de simulação, ou generalistas, mas configuráveis.