Redes de Computadores I

 

 

Trabalho sobre USB e Wireless USB small logo

Introdução

Nossa vida hoje em dia depende muito de computadores e se você comprou um computador novo recentemente, é quaseimpossível que ele não tenha dois pequenos conectores retangulares no painel traseiro. Esses são os encaixes para dispositivos USB, ou Universal Serial Bus, um revolucionário padrão de conexão de periféricos que está sendo largamente difundido.

 

Tudo começou na década de 80, quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro PC (personal computer). Já havia sido definido que o barramento ISA seria utilizado para permitir que o computador pessoal pudesse receber placas de expansão. Porém, faltava algum tipo de porta que permitisse o acoplamento de dispositivos externos, tais como impressoras e mouse, artigos de luxo para época.

Desde então os PC’s incorporaram dois tipos de portas para a conexão de periféricos externos: as portas seriais e a porta paralela.

A porta serial, como diz o nome, transmite um bit de dados por vez. É usada, por exemplo, pelo mouse. Com taxa de transferência de dados eram de 9600 bps.

Já a porta paralela transmite 8bits de dados por vez, com taxa de transferência de dados eram de e 150 KBps.

A partir da década de 90 ambas as portas foram aperfeiçoadas. As portas seriais passaram a transmitir a 115 Kbps e foi criado o ECP, padrão atual para a porta paralela que transmite a taxa de 1,2 MBps.

Apesar disto, persiste a limitação quanto ao número de portas, duas seriais e uma paralela. Na época em que se utilizava apenas um mouse e uma impressora isto era mais do que suficiente. Atualmente a situação é diferente. A utilização de outros dispositivos como – scanners, modems externos, câmeras digitais – faz com que uma mesma porta seja compartilhada por vários periféricos diferentes, tornando as ações extremamente lentas.

Para resolver este problema, o padrão USB (Universal Serial Bus) foi Idealizado e desenvolvido por companhias do ramo de telecomunicações e de computadores pessoais. Estas companhias são: Compaq, Hewlett-Packard, Intel, Lucent, Microsoft, NEC, Philips. A partir de 1997 a maioria das placas-mãe passou a contar com duas portas USB , mas o problema não foi totalmente solucionado, já que os cabos necessários a conexão não acompanhavam as placas. Hoje em dia os cabos USB são facilmente encontrados em lojas de informática.

Tipos de USB:

O USB 2.0 já cá anda há alguns anos e oferece capacidades de processamento de informação até 480Mbps (na teoria, pelo menos).

O USB 1.1 era o standard anterior e suportava velocidades de 12Mbps

Segundo Steve Whalley, presidente do USB Implementers Forum e gerente de Iniciativas de Conectividade da Intel,"Em quatro anos, o USB passou de uma idéia a uma tecnologia de massa que facilita o uso dos computadores." A proposta do novo padrão é substituir a infinidade de conectores diferentes empregados nos computadores atuais. Uma rápida olhada em um micro típico revela não menos que cinco encaixes diferentes, entre portas seriais, paralelas, ligações para teclado, mouse, joystick e outros acessórios. Em pouco tempo, o USB pode substituir todos eles.

Vantagens

Fácil utilização para usuários comuns

  • Modelo único para cabos e conectores.
  • Auto-identificação de periféricos, configuração e mapeamento de drivers automático.
  • Detalhes elétricos, com as terminações do barramento isolados do usuários.
  • Conexão dinâmica e reconfiguração de periféricos.
  • Quando um periférico USB é conectado pela primeira vez, os usuários instalam um dispositivo de instalação simples que só precisa ser feito uma vez e o dispositivo fica disponível a partir de então.

 

Amplo alcance de aplicações

  1. Sensível a dispositivos cuja largura da banda de transmissão vai de poucos Kbps até alguns Mbps.
  2. Suporta transferências isossíncronas assim como assíncronas para o mesmo conjunto de fios.
  3. Suporta operações concorrentes de vários dispositivos ( conexões múltiplas).
  4. Suporta até 127 periféricos.
  5. Suporta transferência de dados múltiplos e correntes de mensagens entre o host (hospedeiro, geralmente um PC) e os dispositivos conectados.
  6. Protocolo reduzido, resultando em uma alta utilização do barramento.

 

Flexibilidade

  • Suporta um grande número de pacotes de tamanhos variados.
  • O controle de capacidade de fluxo nos cabos é feito dentro do protocolo.
  • As conexões USB não necessitam de terminadores, endereços de memória ou números ID.
  • Eles também usam um novo tipo de cabo pequeno, simples, barato e fácil de conectar.
  • Eles não podem ser conectados erradamente, pois não se encaixam se estiverem de maneira errada.

 

Robustez

  1. Erros de conexão e falha no mecanismo de recuperação são implementados no protocolo.
  2. A inserção e remoção dinâmica de periféricos é identificada e percebida em tempo real pelo usuário.
  3. Suporta a identificação de equipamentos defeituosos.

 

Integração com a indústria de computadores pessoais (PC)

  1. A implementação e a integração do protocolo são simples.
  2. Consistente com a arquitetura plug and play dos PC’s.
  3. Compatível com as interfaces dos sistemas operacionais existentes.

 

Baixo custo de implementação

  • Baixo custo do sub-canal em 1,5 Mbps.
  • Sensível ao desenvolvimento de periféricos de baixo custo.
  • Conectores e cabos de custo reduzido.
  • Maior desempenho que as portas seriais anteriores, USB oferece taxas de transferência de dados muito mais rápidas que as portas ADB (Apple Desktop Bus) e as tradicionais portas seriais da Apple.