Quando optamos por utilizar protocolos de roteamento, e seus respectivos processos, disponibilizamos uma ferramenta que automatiza o gerenciamento das tabelas de roteamento da rede. Porém, utilizando qualquer um IGPs mais conhecidos – RIP/RIP2 ou OSPF – temos que levar em consideração os prós e contras.
O princípio básico é implementar IGPs preferencialmente onde apenas um administrador tem responsabilidade pela operação e desempenho da rede; de outra forma, podemos encontrar problemas como erros de configuração derrubando a rede, ou causando problemas de estabilidade. Além disso, quando os problemas ocorrem, queremos consertá-los rapidamente, e não perder tempo contemplando quem os causou.
Se temos apenas um roteador, não precisamos de um protocolo de roteamento; ele é necessário apenas quando temos múltiplos roteadores que necessitam trocar informação. Ainda assim, se tivermos apenas algumas redes, podemos atualizar as tabelas manualmente com roteadores estáticos, apesar de eles não serem propícios para escalabilidade – o que nos leva de volta aos protocolos de roteamento.
Os maiores problemas do RIP estão relacionados a grandes redes com rotas redundantes. Se uma rede não possui rotas redundantes, RIP deve funcionar satisfatoriamente. É um padrão da Internet, implementado por praticamente todos os fornecedores que trabalham com roteamento. RIP encontra-se implementado na maior parte dos sistemas operacionais para servidores, e é fácil para configurar e remover defeitos. No caso de redes grandes, ou com rotas redundantes, outros protocolos devem ser levados em consideração.
OSPF é uma forte alternativa ao RIP, porém ele demanda mais recursos do roteador e maior planejamento na implementação. Se o RIP estiver implementado numa rede sem causar nenhum transtorno, deve ser considerada sua permanência. Porém, se desejamos utilizar os benefícios de links redundantes, devemos considerar a utilização do OSPF.
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