Introdução



A Identificação por radiofrequência, ou RFID, é um termo genérico para designar tecnologias que empregam ondas de rádio para identificar automaticamente pessoas ou objetos. Ela vem como complemento a outras tecnologias de identificação automática, como o código de barras, leitor ótico de caracteres e algumas tecnologias biométricas, como o escaneamento de retina, que tem sido usadas para economizar tempo e esforço necessários para a obtenção manual de dados e melhorar sua precisão. A tecbologia de RFID permite que um leitor receba informações de uma etiqueta (tag) e as trasmita para um sistema de computação, sem que pessoas se envolvam, otimizando diversos processos, desde checkout em super mercados a controle de qualidade na fabricação de peças.

Esta tecnologia aparentemente nova e revolucionária tem suas origens, surpreendentemente, no século XIX, e vem evoluindo até os dias de hoje. Não obstante a manutenção de princípios relativamente simples, ela vem se aperfeiçoando e conquistando cada vez mais espaço; ganhando compreensão quanto aos benefícios de seu uso. Tags RFID tornam-se cada vez mais baratas e presentes em nossas vidas; o que traz tanto comodidades e benefícios. Mas mesmo com todas estas aparentes vantagens, há controvérsias quanto ao uso amplo desta incrível tecnologia, que para muitos ativistas da privacidade consistirá numa das maiores fontes de violação da privacidade dos indivíduos, permitindo a governos e instituições monitorar diversos aspectos das vidas das pessoas.

Contando com grandes maravilhas e controvérsias, a Identificação por Rádio Frequência faz mais e mais parte da vida de todos, e se faz mais importante que nunca compreender todos os aspectos, bons e maus, desta tecnologia; o que é a principal motivação deste trabalho.



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