É
previsto que, em 2005 existirão mais de 80 milhões de redes sem fim no
mundo, dentre estas, 13 milhões dentro de casas nos Estados Unidos,
impulsionadas pela grande quantidade de equipamentos que surgirão com
necessidade de comunicação de banda larga, rápida e fácil. Dentre estas
podemos citar os PCs, máquinas de filmar e fotográficas digitais, televisores de
alta definição (HDTV), etc. E tudo indica que o UWB será capaz de atender todas
estas necessidades, estimulando principalmente as redes pessoais ou WPANs.
Definitivamente as redes sem fio de curto alcance (Short Range Wireless) serão
prioridade para os próximos anos.
Os
próximos passos para a comercialização do UWB dependem das regras
dispostas para FCC e a definição de um padrão único para que todas as
aplicações possam se falar.
As
pesquisas com UWB estão rumando para a codificação e a estimação de
canais, arquiteturas multi- usuários, além da busca por chips mais eficientes e
menores, e antenas.
As
empresas do mercado estão partindo para o desenvolvimento de redes
móveis as hoc, além de mais precisão na localização geográfica, etiquetas
eletrônicas de baixa potência para produtos e radares de curto alcance.
Dentro
da área de definições técnicas com relação ao Ultra Wideband, ainda
estão em discussão os protocolos de camadas acima da camada física para
aproveitar ainda mais o potencial do Ultra Wideband. O objetivo principal das
pesquisas é aumentar ainda mais a mobilidade utilizando-o em redes escaláveis,
distribuídas e baseadas em IP.
Nos
Estados Unidos, há grande interesse militar nas aplicações do UWB. A
Agência americana de Pesquisas Avançadas em Projetos de Defesa (DARPA),
está financiando estudos sobre as propriedades de canais UWB e o efeito da sua
utilização sobre a transmissão em outros espectros de freqüência. Há uma
estimativa de que existam cerca de 40 projetos de pesquisa patrocinados pelo
governo ou por áreas militares americanas.