Dentro do disco rígido, os dados são gravados em discos magnéticos
(em inglês platters). Estes discos são compostos de duas camadas.
A primeira é chamada de substrato, e nada mais é do que um
disco metálico, geralmente feito de ligas de alumínio.
A fim de permitir o armazenamento de dados, este disco é recoberto
por uma segunda camada, agora de material magnético. Os discos são
montados em um eixo que por sua vez gira graças a um motor especial.
Para ler e gravar dados no disco, usamos cabeças de leitura eletromagnéticas
(heads em inglês) que são presas a um braço móvel
(arm em inglês), o que permite o seu acesso a todo o disco. Um dispositivo
especial, chamado de atuador, (actuator em inglês), coordena o movimento
das cabeças de leitura. O tamanho dos discos magnéticos,
determina o tamanho físico do disco rígido. Atualmente, o
tamanho de disco rígido mais comum é 3,5 polegadas. Podemos
encontrar também modelos de 5,25 polegadas (quase do tamanho de
um drive de CD-ROM), como os modelos Quantum BigFoot, muito vendidos até
pouco tempo atrás.
Estes discos maiores, porém, são bem mais lentos e mais passíveis
de problemas que seus irmãos menores. Isso se deve a vários
fatores; primeiramente, sendo seus discos maiores, não se consegue
os fazer girar a uma velocidade muito alta, ocasionando lentidão
no acesso aos dados gravados. O problema da lentidão é agravado
por mais um fator: sendo a superfície dos discos muito maior, as
cabeças de leitura demoram muito mais tempo para conseguir localizar
os dados, justamente devido à distância maior a ser percorrida.
Outro problema é que devido ao maior esforço, o mecanismo
de rotação também é mais passível de
defeitos.
Encontramos também discos de 2,5 polegadas, destinados a notebooks
devido ao seu tamanho reduzido e baixo consumo de energia.