Autores: Henrique Chen, Leonardo Bohac e Vitor Gomes Mussa

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professores : Luís Henrique e Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte

STP

Podemos representar uma rede através de um grafo, basta considerarmos as bridges como nós e as conexões físicas como as arestas. Os nós se comunicam entre sí através de BPDUs (Bridge Protocol Data Units). Uma bridge é identificada através de uma Brige ID. A construção da árvore começa após a escolha da Bridge Raiz. Todas as outras bridges escolhem uma RP (Root Port) após fazerem o cálculo de todos os caminhos entre ela e a raiz e analisar qual porta oferece o menor custo.

As bridges também devem eleger uma DP (Designated Port), que será responsável por receber os pacotes da rede e encaminhar até a RP. As portas restantes ficarão em um estado de bloqueio, o que significa que elas podem receber, mas não conseguem encaminhar pacotes. As RPs e DPs ficam em um estado de encaminhamento, possibilitando que elas encaminhem pacotes para outras bridges. Quando esse processo termina, dizemos que a Spanning Tree convergiu. Através dos BPDUs, as bridges se comunicam entre si para manter a árvore sempre atualizada. Caso ocorra algum problema, é possível que uma porta antes em estado de bloqueio passe para o estado de encaminhamento.

Este processo de transição, entre o estado de bloqueio e o estado de encaminhamento, passa por dois estados intermediários, o de escuta e o de aprendizado. O estado de escuta faz com que a porta possa verificar se existem caminhos menos custosos do que o caminho atual. Portas no estado de aprendizado apenas aprendem os endereços MAC das outras portas.

A mudança entre os estados exige um alto tempo, fazendo com que a rede possa levar até 50 segundos para convergir novamente. Esse longo tempo caracteriza um grande problema, e, justamente para solucioná-lo, foi criado um novo protocolo chamado Rapid Spanning Tree Protocol (RSTP).