Autores: Henrique Chen, Leonardo Bohac e Vitor Gomes Mussa

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professores : Luís Henrique e Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte

RSTP

Para uma rede que exige alta disponibilidade, o STP é muito lento. Para dar mais agilidade na convergência da rede, foi desenvolvido o Rapid Spanning Tree Protocol, que não é um protocolo totalmente novo, mas sim uma evolução do STP. A maneira como o algortimo elege uma bridge raiz é a mesma se comparada ao STP, mas o RSTP incorpora algumas novas características, como um novo estado e novas funções das portas, são eles:

  • Descarte: A porta pode enviar e receber somente BPDUs, mas nao pode encaminhar pacotes.
  • Aprendizagem: Igual ao estado de descarte, com o adicional de que a porta pode aprender os endereços MAC.
  • Encaminhamento: A porta pode enviar e receber pacotes da rede, além dos BPDUs.
  • Além dos novos estados, as portas possuem novas funções associadas:

  • Porta alternativa:porta que leva a outro caminho (redundante) para a bridge raiz
  • Porta de backup:No caso da porta designada falhar, a porta de backup se torna imediatamente a porta designada sem esperar a rede convergir.
  • As portas de cada bridge pertencem a um dos seguintes tipos:

  • Porta de extremidade: porta conectada a uma estação final que não está ligada à outra bridge e, portanto, não recebe BPDU.
  • Portas de não-extremidade:contrário à porta de extremidade. Uma porta de não-extremidade está ligada a um tipo de segmento ponto-a-ponto ou compartilhado.
  • Os segmentos também possuem diferentes tipos:

  • Segmento ponto-a-ponto:segmento que conecta uma bridge a uma única outra bridge.
  • Segmento compartilhado: segmento que conecta a porta de uma bridge a várias bridges, ou conecta uma bridge a um hub