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Existem basicamente dois tipos principais de arquitetura utilizando fibra óptica: point-to-point e point-to-multipoint. A configuração point-to-multipoint utiliza-se de uma fibra compartilhada entre os assinantes e o CO (central office), enquanto a configuração point-to-point utiliza fibras dedicadas para cada assinante. Esta última tem baixa penetração no mercado devido ao seu alto custo de infra-estrutura quando comparada ao modelo de fibra compartilhada.

A Figura 3 (retirada da apresentação de Biswanath Mukherjee) ilustra o modelo point-to-multipoint. Como pode-se observar, o CO envia através de um OLT (Optical Line Terminal) o sinal que é emitido para os assinantes; sinal este que pode conter basicamente dados, vídeo e voz. Para os assinantes receberem o sinal, utilizam um equipamento chamado ONU (Optical Network Unit, também chamado de ONT, Optical Network Terminal) o qual é responsável pela conversão de sinais ópticos para sinais elétricos. Para atingir vários clientes, utiliza-se divisores de fibra óptica, que são elementos passivos, pequenos e de baixo custo.

Figura 3 - Topologia da rede PON.

Atualmente é possível implementar um máximo de 128 ONU's por OLT, e a distância entre o CO e as ONU's pode alcançar até 60 Km. Esses valores se devem ao fato de que o OLT envia o sinal com uma determinada intensidade e, ao longo da rede ele não é amplificado, mas sim atenuado longo do percurso devido a emendas, divisores e pelo comprimento da fibra.

O limite de quantidade de usuários e a distância alcançada também depende do tipo de PON que está implementado, um dos fatores que varia de acordo com o modelo de rede é a intensidade luminosa, ou seja, potência, emitida pelo OLT, como será visto mais adiante.

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