1.Introdução 2.Motivos para a implementação do IPv6 3.Representação dos endereços em IPv6 4.Tipos de endereços IPv6 4.1.Unicast 4.2.Anycast 4.3.Multicast 5.Cabeçalho do Datagrama IPv6 6.Fragmentação dos datagramas IPv6 7.Tunelamento IPv6 8.Conclusão 9. Bibliografia |
Endereçamento no IPv61. IntroduçãoNos últimos anos o núme ro de dispositivos conectados à internet vem crescendo rapidamente, principalmente devido ao uso de dispositivos móveis. O protocolo de comunicação mais usado na internet hoje em dia é o IPv4, porém seu iminente esgotamento fez com que o IETF iniciasse no início dos anos 90 um esforço para desenvolver seu sucessor o protocolo IPv6.O datagrama IPv6 trouxe mudanças importantes como um cabeçalho aprimorado e uma capacidade de endereçamento muito maior que o seu antecessor IPv4, deixando descartada a chance de no futuro haver um esgotamento de endereços no protocolo IPv6.
Este trabalho visa mostrar como funciona o processo de endereçamento no IPv6.
Pode se ainda representar os prefixos de rede. A notação é “endereço IPv6/tamanho do prefixo”, tamanho do prefixo é um valor inteiro que representa a quantidade de bits contíguos a esquerda do endereço. .
4.1. UnicastCada endereço corresponde a um dispositivo, são utilizados para comunicação entre dois nós por exemplo comunicação entre computadores em uma rede privada, telefones VoIPv6. Um pacote destinado a um endereço unicast é enviado diretamente para a interface associado ao endereço. Os principais endereços de Unicast são: Global unicast, Link local unicast e site-local unicast. .Global Unicast: Equivalente aos endereços públicos IPv4, são os endereços globalmente utilizáveis na internet, compõe-se de três partes: prefixo de roteamento global, identificação da sub-rede e a identificação da interface. . Cada endereço foi criado para utilizar os primeiros 64 bits para identificar a rede e os últimos 64 para identificação da interface. . Link local unicast: tem como característica os primeiros 10 bits (1111111010), serve para uso interno de um enlace, utiliza-se link local quando um nó se comunica com nós vizinhos, possui funções como auto-configuração de endereços e descoberta de vizinhos quando não há roteador, os roteadores não repassam pacotes cujo endereço ou destino seja deste tipo. . Site-local unicast: tem como característica os primeiros 10 bits (1111111011), serve para uso interno de uma organização que não se comunicará com a internet, os roteadores não repassam pacotes cujo endereço ou destino seja deste tipo. 4.2. AnycastUm pacote enviado para um endereço anycast, é enviado para a interface de menor distância do emissor, essa menor distância é calculada pelo protocolo de roteamento usado. .Os endereços anycast estão na mesma faixa de endereços do unicast e não existe diferença sintática entre eles, isto é, um endereço unicast atribuído a mais de uma interface se torna anycast. Este tipo de endereçamento é muito utilizado por serviços de rede como servidores DNS e proxies HTTP. .
4.3. MulticastUtilizados para identificar grupos de interfaces e cada interface pode pertencer a mais de um grupo. Cada pacote enviado a um endereço multicast é enviado a todas as interfaces do grupo. .Seu funcionamento é similar ao Broadcast, a única diferença é que na transmissão broadcast todos os dispositivos da rede sem exceção recebem o pacote, e na transmissão multicast apenas os dispositivos que pertencem a um grupo recebem o pacote. .
Endereços multicast não devem ser usados como endereço de origem em um pacote. Esses endereços derivam de FF00::/8, o prefixo FF representa multicast, os demais 112 bits servem para identificar o grupo multicast a que pertencem.
O datagrama IPv6 possui uma estrutura mais simples e aprimorada do que a do IPv4, seu processamento por roteadores é mais rápido. .
Os seguintes campos são definidos no IPv6:
Para descobrir o MTU mínimo vários pacotes ICMP de diferentes tamanhos são enviados ao destino, o maior destes pacotes que chega ao destino é o MTU mínimo, todos os pacotes a serem transmitidos são fragmentados no tamanho deste pacote.
Para fazer a transição entre IPv4 e IPv6 existem várias técnicas, a principal delas é o tunelamento. Esse mecanismo consiste em transmitir um datagrama IPv6 encapsulado como um datagrama IPv4. Dessa forma duas interfaces IPv6 podem se comunicar atráves de uma rede que só suporte IPv4.
As técnicas de tunelamento são as mais utilizadas na fase inicial de transição e são tratadas na RFC 4213. Os túneis podem ser configurados do seguinte modo:
• Roteador-a-roteador As principais técnicas de tunelamento são:
• 6to4 Outro fator importante a ser ressaltado é a segurança em IPv6 que possibilita criptografia e autenticação na camada de rede, diferente do IPv4. Essas vantagens e outras farão o IPv6 substitua num futuro próximo o IPv4 de forma definitiva.
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