Introdução

O Começo de Tudo

A Internet nasceu em 1969, nos Estados Unidos. Interligava originalmente laboratórios de pesquisa e se chamava ARPAnet (ARPA: Advanced Research Projects Agency). Era uma rede do Departamento de Defesa norte-americano. Era o auge da Guerra Fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse de pé em caso de um bombardeio. Surgiu então o conceito central da Internet: uma rede em que todos os pontos se equivalem e não há um comando central. Assim, se B deixa de funcionar, A e C continuam a poder se comunicar. O nome Internet propriamente dito surgiu bem mais tarde, quando a tecnologia da ARPAnet passou a ser usada para conectar universidades e laboratórios, primeiro nos EUA e depois em outros países. Por isso que não há um único lugar ou uma única instituição que "governa" a Internet. Hoje ela é um conjunto de mais de 40 mil redes no mundo inteiro. O que essas redes têm em comum é o protocolo TCP/IP (Transfer Control Protocol / Internet Protocol ), que permite que elas se comuniquem umas com as outras. O protocolo é a língua comum dos computadores que integram a Internet. Dessa forma, a Internet pode ser definida como uma rede de redes baseadas no protocolo TCP/IP ou como uma comunidade de pessoas que usam e desenvolvem essas redes ou ainda como uma coleção de recursos dos mais variados que podem ser compartilhados através destas redes Durante cerca de duas décadas a Internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 1987 pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA. Mas foi em 1992 que a rede virou moda. Começaram a aparecer nos EUA várias empresas provedoras de acesso à Internet. Centenas de milhares de pessoas começaram a pôr informações na Internet, que se tornou uma mania mundial. No Brasil foi liberada a exploração comercial da Internet em 1995.

A Internet2

Em outubro de 1996, 34 universidades americanas reuniram-se para formar o Comitê Geral de Trabalho da Internet2. Pouco tempo depois, o governo do presidente Clinton anunciou seu apoio à iniciativa e o interesse na criação e administração da NGI (Next Generation Internet). O projeto Internet2 passou a ser, neste momento, o primeiro passo (e talvez o mais importante) no novo empreendimento americano. Em janeiro de 1997, mais de 100 universidades americanas já haviam assumido compromisso formal com a participação no projeto.

Atualmente o consórcio Internet2 conta com o apoio e a participação não só do grupo inicial de universidades, mas também de centros de pesquisa, agências do governo e membros da indústria dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias Internet de alto desempenho. Empresas como IBM, Fore Systems, Cisco e outras também participam do projeto.

A proposta do grupo é desenvolver as novas aplicações avançadas, como tele-imersão, telemedicina, laboratórios virtuais, educação à distancia, entre outras. Várias dessas aplicações para redes de alta velocidade já estão sendo desenvolvidas na Internet2, sendo que muitas delas já se encontram em fase de teste. Além disso, esses novos serviços de rede devem permitir utilizar a Internet de forma mais eficiente, segura e apropriada para tráfego multimídia que estas novas aplicações requerem.


Retornar