Conclusões

A arquitetura P2P nasceu com o objetivo de aumentar a descentralização das redes. Conforme se aumentava a agilidade das comunicações e se expandiam as empresas e industrias além das fronteiras de um país, foi tornando-se interessante a implementação desta arquitetura para a comunicação entre sedes localizadas a grandes distâncias. Algumas vantagens deste tipo de redes, em relação aos seus predecessores são o baixo custo para a implementação e a elevada disponibilidade. Porém uma significativa vulnerabilidade consiste no ataque do tipo "man-in-the-middle". São utilizados os conceitos de criptografia simétrica, assimétrica e função hash para assegurar a segurança das redes deste tipo. Esta arquitetura pode ser dividida entre redes não-estruturadas (aquelas em que os nós são criados e dispostos de forma aleatória) e estruturadas (onde há uma maior organização na criação dos nós). Um mercado que viu uma grande oportunidade com as redes par a par foi o de compartilhamento de arquivos. Aplicações como o Usenet e o Napster foram pioneiras neste sentido. Existem ainda aplicações em processamento distribuído e de interação entre aplicações. Isto mostra que as perspectivas futuras para aplicações das redes P2P são extremamente promissoras. Ainda assim, um grande desafio relacionado a esta arquitetura relaciona-se à contenção da distribuição de material ilegal, devido à grande facilidade para o compartilhamento de arquivos protegidos por leis de direitos autorais.