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 1. Introdução
 2. Histórico  

 3. Classificações da Virtualização
3.1 Quanto à arquitetura
      3.1.1 Tipo I
      3.1.2 Tipo II
      3.1.3 Arquitetura Híbrida
 3.2 Quanto à técnica
       3.2.1 Virtualização total
       3.2.2 Paravirtualização
       3.2.3 Recompilação Dinãmica
       3.2.4 Vantagens e Desvantagens
               de cada técnica
 3.3 Outras classificações
       3.3.1 Abstração do ISA
       3.3.2 Hardware Abstraction Layer
       3.3.3 OS Level
 5. Perspectivas Futuras
     5.1 Inovações em estudo
 
 

Trabalho de Redes de Computadores I
Professor Otto Duarte
Índice de figuras  

 

 2. Histórico

2.2 Origem da Necessidade

    

No início dos sistemas de computação, as máquinas eram muito grandes e muito caras. Eram projetadas para realizar certo conjunto de operações que, combinadas, seriam capazes de criar diversas aplicações. Rapidamente, vários setores da sociedade passaram a projetar aplicações específicas nas suas áreas que usassem o poder dos computadores. A velocidade de cálculo atingida por um circuito eletrônico em comparação com qualquer outro método existente até a época era fascinante. O custo, porém, incluía do preço ao espaço de armazenamento, passando por manutenção e energia elétrica, tudo isso em uma época em que a tecnologia era ainda um tanto limitada nesse ramo.

                    Pode-se fazer, inclusive, um paralelo com relação ao nosso panorama atual. Estamos conseguindo, aos poucos “domar” as relações quânticas e transformá-las em poder computacional. Diversos cálculos serão possíveis a partir do momento em que pudermos usar computadores quânticos, o que vai gerar uma demanda enorme vinda de diversos setores da tecnologia. Certamente esbarraremos, porém, no custo desse sistema.           
           
            Voltando ao cenário dos anos 50, o surgimento da virtualização propôs uma solução. A capacidade de usar uma máquina real em várias virtuais e trabalhar nelas separadamente implicou na possibilidade de se obter mais rendimento da máquina. A relação custo-benefício passou a ser favorável para muitas aplicações, e a técnica se difundiu.

custo benefício


A partir de então, tendo ramos heterogêneos a desenvolver tecnologias computacionais, houve a criação de sistemas incompatíveis. O hardware, sistema operacional e aplicações foram desenvolvidos em empresas diferentes, talvez em tempos diferentes. Essa característica gerou através do tempo plataformas operacionais distintas e incompatíveis entre si. A virtualização veio à tona, então, ao criar uma máquina virtual capaz de simular outra máquina real, onde se pode instalar outro sistema operacional (chamado hospedeiro).


necessidade


 

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